Desinformação: dono da CNN Brasil vai às redes defender ‘tratamento precoce’ contra Covid
Rubens Menin diz que o tratamento precoce é efetivo contra a doença do coronavírus, o que é rechaçado por especialistas

Fórum- O empresário bolsonarista Rubens Menin, dono da CNN Brasil, resolveu tornar pública uma posição anticientífica e que contrasta, inclusive, com as coberturas jornalísticas que muitos dos repórteres de sua emissora tentam fazer da pandemia do coronavírus. Ele foi ao Twitter, nessa sexta-feira (18), para defender o “tratamento precoce” contra a Covid-19, que não tem eficácia alguma contra a doença,
“Mesmo para leigos como eu, parece bastante óbvio, quanto mais cedo começarmos um tratamento médico de qualquer doença, inclusive COVID, melhores serão os resultados. Não entendo a lógica que alguns defendem, em retardar qualquer tratamento. Imagino que as chances serão menores”, disparou o empresário, que é aliado do presidente Jair Bolsonaro.
Mesmo para leigos como eu, parece bastante óbvio, quanto mais cedo começarmos um tratamento médico de qualquer doença, inclusive COVID, melhores serão os resultados. Não entendo a lógica que alguns defendem , em retardar qualquer tratamento. Imagino que as chances serão menores
— Rubens Menin (@rubensmenin) June 18, 2021
O dono da CNN ainda foi endossado pelo próprio filho, Rafael Menin. “É uma pena que não se discuta adequadamente este assunto, pois o uso de medicamentos corretos salva vidas sim! Medicamentos como dexametasona, anticoagulantes, azitromicima, Regeron, Remdesevir e o coquetel monoclonal da Eli Lilly são de suma importância no tratamento”, escreveu o herdeiro.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), amparada por estudos científicos e especialistas, rechaça o uso das substâncias citadas por Menin contra a Covid, bem como qualquer outra, como a cloroquina e a ivermectina, visto que já existe a comprovação de que não há “tratamento precoce” efetivo contra a doença e que, inclusive, o consumo desses remédios para além de suas indicações corretas pode oferecer riscos.
Deixe sua opinião: