Bolsonaro torra mais de R$ 15 milhões em anúncios na internet
Desde o início da semana passada, o presidente já contabilizou R$ 15,8 milhões em gastos com anúncios nas plataformas
Dcm - A equipe do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), aumentou os gastos com propagandas na internet e já investiu, aproximadamente, três vezes mais em anúncios no Google e no Youtube do que seu concorrente em segundo turno, o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PL), nesta reta final das eleições.
Desde o início da semana passada, o presidente já contabilizou R$ 15,8 milhões em gastos com anúncios nas plataformas. Conforme os dados do próprio Google, o valor foi sete vezes maior do que o recorde desembolsado para a campanha até então, que havia sido de R$ 2,12 milhões, às vésperas do primeiro turno.
Recentemente, a campanha do chefe do Executivo contratou alguns anúncios para serem exibidos nos resultados das pesquisas do Google para buscas sobre a relação entre ele e o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson (PTB), que foi preso na noite deste domingo (23) por negar um mandado de prisão e trocar tiros com agentes da Polícia Federal (PF).
De forma geral, a campanha bolsonarista já somou R$ 22,3 milhões em publicidade nas plataformas, dos quais R$ 5,2 milhões foram direcionados para os moradores do estado de São Paulo, onde Bolsonaro passou os últimos quatro dias cumprindo agenda.
Por outro lado, no mesmo período, a campanha de Lula investiu apenas R$ 4,5 milhões para promover propagandas petistas no Google. Em um dos vídeos anunciados é de uma música gravada por artistas que apoiam o ex-presidente chamando os eleitores a votarem em Lula no dia 30. A peça foi direcionada para 12 cidades do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, estados onde o petista perdeu para Bolsonaro no primeiro turno.
Durante a campanha, Lula investiu R$ 17,7 milhões em mais de 2,5 mil anúncios no Google.
Segundo as informações do jornalista Fábio Leite, do Metrópoles, um dos vídeos que o PT mais apostou nesta reta final foi um em que a senadora Simone Tebet (MDB), terceira colocada no primeiro turno, criticou o governo Bolsonaro e explicou por que decidiu apoiar Lula na segunda fase do pleito.
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