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Presença de Bolsonaro no Congresso gera tumulto: “Mito” e “fascista”

O presidente tentou discursar por duas vezes, mas foi interrompido pelas manifestações de apoio e oposição no Congresso Nacional

Foto: MetrópolesCerimônia de abertura do ano legislativo
Cerimônia de abertura do ano legislativo

 

Em cerimônia de abertura do ano legislativo, no Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi alvo de manifestações de apoio e oposição. Sob os gritos de “mito” e “fascista”, o chefe do Executivo federal tentou discursar por duas vezes, mas foi interrompido pela manifestações.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), interveio e acalmou os parlamentares.“Peço aos parlamentares que mantenham respeito a essa sessão solene do Congresso Nacional, respeitando as autoridades que aqui se encontram. Esse comportamento não é o comportamento esperado por parte dos parlamentares. Peço à segurança que possa garantir a ordem dos trabalhos”, pediu Pacheco, que também é presidente do Congresso. 

Foto: MetrópolesProtesto durante o discurso de Bolsonaro
Protesto durante o discurso de Bolsonaro 

 

Pacheco voltou a adotar o discurso de pacificação entre os Poderes, que defendeu durante sua campanha como candidato à presidência do Senado. “Quando eleito, na segunda-feira, com o apoio de vertentes divergentes, preguei entre várias coisas naquele instante, que a pacificação. Vamos dar uma oportunidade à pacificação desse país”, pediu.

Com os ânimos acalmados, Bolsonaro iniciou o discurso afirmando que sempre respeitou “qualquer autoridade” que esteve no Congresso Nacional durante a época em que foi deputado federal. E deixou um recado: “Nos encontramos em 2022”.

Sessão

O Congresso Nacional deu início, na tarde desta quarta-feira (3/2), ao ano legislativo de 2021. A sessão solene marca a inauguração da 3ª Sessão Legislativa da 56ª Legislatura.

A cerimônia contou com participação do presidente Bolsonaro (sem partido), dos presidentes do Senado Federal e Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, além do procurador-geral da República, Augusto Aras.

Como de costume, a sessão foi presidida pelo presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco, eleito pelo Senado nessa segunda-feira (1°/2), e que passou a palavra ao presidente Jair Bolsonaro.

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