Pensar Piauí

Órgãos estaduais discutem estratégias de enfrentamento a crimes de Feminicídio

Representantes dos órgãos da administração pública estadual se reuniram, na manhã desta segunda (10), na sede da Superintendência de Relações Sociais (Supres), para tratar sobre estratégias de enfrentamento a crimes de Feminicídio e demais violências sofridas pelas mulheres no Piauí.

De acordo com a coordenadora estadual de Políticas para as Mulheres do Piauí, Haldaci Regina, ficou definido que será feita a reinstalação da Câmara Técnica de Enfrentamento à Violência contra a Mulher.

“Já traçamos algumas diretrizes da Câmara Técnica, onde o Governo do Estado teve esse compromisso com o pacto de enfrentamento à violência contra a mulher. Na próxima reunião, marcada para o dia 24 de junho, no Palácio de Karnak, vamos discutir sobre os protocolos de atendimento às mulheres vítimas de violência das delegacias, o funcionamento do fluxograma de atendimento às mulheres vítimas de violência, porque entendemos que há uma dúvida por parte das mulheres no tocante à denúncia, ou seja, para onde elas devem recorrer quando são violentadas. Então, precisamos organizar isso. E a respeito de uma campanha para que as pessoas tenham informações sobre o feminicídio, igualdade de gênero e sobre a rede de atendimento”, afirmou.

A vice-governadora Margarete Coelho destacou a importância da atuação da Câmara Técnica. “Diante dos casos de Feminicídios que, a cada dia estão mais evidentes, nós nos reunimos para tratarmos das ações de enfrentamento à violência contra a mulheres. E pontuamos a necessidade de reorganizar e recompor a Câmara Técnica que é o motor dessa articulação. É uma câmara representativa dos mais diversos setores do Estado e da sociedade. É uma comunhão de trabalho necessária para enfrentar uma violência que muitas vezes acontece dentro de casa. Precisamos andar em todos esses espaços onde a violência contra a mulher está instalada”, disse.

Participaram ainda representantes da Supres, secretarias de Educação, Governo, Assistência Social e Cidadania, Casa Abrigo Mulher Viva, Ouvidoria Geral, além da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de Teresina (SMPM).

Fonte: Pensar Piauí

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