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Jogador ex-seleção faz enquete sobre “dar um tiro na cara do Lula”

Jogador que já atuou na Seleção Brasileira de vôlei, Wallace Leandro fez enquete sobre "tiro na cara do Lula", e web reagiu com críticas

Foto: ReproduçãoWallace Leandro
Wallace Leandro

Jogador que já atuou na Seleção Brasileira de vôlei, Wallace Leandro fez enquete sobre assassinato de Lula.

Ao postar sobre sua atuação em clubes de tiro, o atleta foi indagado, em uma caixa de perguntas, sobre se usaria uma escopeta para dar um “tiro na cara Lula”.

Wallace respondeu: “Alguém faria isso”, acompanhado de um emoji com rosto de um anjo sorridente. Depois que a publicação repercutiu negativamente, Wallace, que joga no Sada Cruzeiro, apagou a postagem.

Foto: Reprodução/InstagramEnquete realizada na rede social do jogador
Enquete realizada na rede social do jogador

 

O perfil da equipe se posicionou sobre o assunto nas redes sociais: “O Sada Cruzeiro lamenta profundamente a publicação realizada pelo nosso atleta Wallace e o seu conteúdo. Vivemos um momento delicado, em que precisamos ter muita cautela com as nossas manifestações”.

O atleta costuma fazer comentários políticos e é seguido nas redes por Bolsonaro e pelos filhos Eduardo e Flávio.

Planalto pede que AGU tome providências

O Governo Federal pediu que a Advocacia-Geral da União (AGU) tome providências sobre a postagem do jogador de vôlei Wallace Leandro, do Cruzeiro e ex-Seleção Brasileira, contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi confirmada pelo Secretário de Comunicação Social, Paulo Pimenta, nesta terça-feira (31).

"Já acionei a AGU e vamos tomar todas as providências necessárias. Não vamos tolerar ameaças feitas por extremistas e golpistas!", disse Pimenta, em suas redes sociais. 


A postagem, que foi feita na segunda-feira (30) e apagada horas depois, gerou repúdio de atletas, artistas e políticos. De acordo com a Comissão de Combate às Discriminações da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) o atleta deve ser denunciado pelo crime de incitação à violência.

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Cruzeiro se manifestaram sobre o caso, repudiando a atitude do atleta. 

Vejas as notas da entidade do clube:

CBV

"A CBV repudia qualquer tipo de violência ou incitação a atos violentos, e entende que o esporte é uma ferramenta para propagação de valores como o respeito, a tolerância e a igualdade". 

Cruzeiro

"As redes sociais podem parecer um espaço em que tudo está liberado, sem muita avaliação das possibilidades de interpretação, e isso é uma armadilha gigantesca. Reforçaremos com todo o nosso staff, atletas e comissão técnica sobre a importância da responsabilidade no uso das mídias digitais. Ressaltamos, principalmente, que a violência nunca deve ser exaltada ou estimulada, e da parte do Sada Cruzeiro pedimos sinceras desculpas a todos". 
 

Com informações do O Liberal e Metrópoles 

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