Intenção de Bolsonaro era radicalizar na coletiva à imprensa
Bolsonaro, recuou por falta de apoio

Após TSE negar pedido de investigação a supostas irregularidades em inserções de rádios Bolsonaro falou à imprensa. Comentando os fatos do dia, jornalistas da Globo News falaram que parte dos ministros já abandonaram Bolsonaro e o plano da fala à imprensa era de uma postura bem mais dura do que fato aquela que aconteceu. Bolsonaro, recuou por falta de apoio.
🗳Bolsonaro cogitou discurso radicalizado depois da decisão do TSE, mas recuou depois de ouvir assessores.
— Central Eleitoral (@CentralEleicoes) October 27, 2022
📺Bastidor de @NatuzaNery
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Renata Lo Prete: "Não se engane com Bolsonaro" pic.twitter.com/kvEwKuHfiv
— Lázaro Rosa 🇧🇷🚩 (@lazarorosa25) October 27, 2022
Veja fatos que comprovam que a denúncia da campanha de Bolsonaro sobre rádios nordestinas são uma mera estratégia para desviar discussão sobre Roberto Jefferson e uma tentativa de justificar eventual derrota no domingo.
- Empresa responsável pela “auditoria” citada por Fábio Faria não trabalha com auditorias, e sim monitoramento de redes.
- Obrigatoriedade de propaganda eleitoral vale apenas para concessões públicas de comunicação. Ou seja, rádio e televisão. Na internet não tem horário eleitoral. E a campanha de Bolsonaro cita emissoras de internet no relatório.
- Algumas das rádios citadas por supostas fraudes são, na verdade, ultrabolsonaristas, como a Rádio Bispa. Essa emissora já divulgou material a favor do voto impresso e fake news sobre o PT.
- Não cabe ao TSE fazer denúncia de irregularidades. Ao tribunal compete julgar processos. Quem faz denúncia são advogados ou procuradores. Portanto, sequer é da competência de qualquer servidor do TSE ”monitorar” inserções.
- O servidor Alexandre Machado que procurou a imprensa dizendo que foi exonerado após enviar e-mail relatando falhas em monitoramento de inserções, de fato, foi exonerado no dia anterior à data do e-mail. Como consta no DO.
- . A Polícia Federal trabalha há meses contra redes de desinformação na internet, todas ligadas à campanha de Bolsonaro, que buscam deslegitimar o TSE e a justiça eleitoral para constranger a fiscalização de ilegalidades.
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