Inicia em Salvador o Fórum Social Mundial

Pela primeira vez no Nordeste desde que foi criado em 2001, o Fórum Social Mundial, em Salvador, reúne diferentes grupos, bandeiras e lemas e terá como território principal o Campus de Ondina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Parque do Abaeté, em Itapuã, e o Parque São Bartolomeu, no Subúrbio Ferroviário da cidade; são esperadas cerca de 60 mil pessoas de 120 países para debater e definir novas alternativas e estratégias de enfrentamento ao neoliberalismo, aos golpes e genocídios que diversos países enfrentam na atualidade.

As atividades começaram com o “toré”, um ritual sagrado de uma comunidade indígena do sul da Bahia que celebra a amizade e danças de capoeira em alguns lugares da cidade. Em seguida, a Marcha de Abertura, que passou pela Avenida Sete até chegar a Praça Castro Alves, conhecida como “Praça do Povo”, local de grandes manifestações de luta e resistência baiana, que recebeu apresentações culturais e performances artísticas.

Com mais de 1.500 coletivos, organizações e entidades cadastradas, e em torno de 1.300 atividades autogestionadas inscritas, o Fórum Social Mundial reunirá representantes de entidades de países como Canadá, Marrocos, Finlândia, França, Alemanha, Tunísia, Guiné, Senegal, além de países sul-americanos e representações nacionais.

Com o tema “Resistir é criar, resistir é transformar”, o Fórum terá a presença do ex-presidente Lula. “Temos um forte legado de resistência nesta cidade e neste estado”, afirmou Gilberto Leal, um dos organizadores.

Acompanhe: https://wsf2018.org/