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Governo cria cotas para transexuais e índios em concurso público

Atualmente, a legislação exige apenas que 5% das cotas sejam reservadas para pessoas com deficiência (PcD) e 20% para negros

Foto: DivulgaçãoConcurso

O governo federal reservará cotas para indígenas e transexuais no próximo concurso que irá selecionar 900 auditores fiscais do trabalho no Brasil. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, do total de vagas, 2% serão destinadas aos indígenas e outros 2% para pessoas trans.

Atualmente, a legislação exige apenas que 5% das cotas sejam reservadas para pessoas com deficiência (PcD) e 20% para negros. Nestes dois casos também surgirão mudanças: o percentual de vagas reservadas para PcDs subirá para 6%, enquanto as reservas para negros vão saltar para 45%.

O salário inicial dos auditores é de R$ 21 mil. Os contratados terão que fiscalizar a existência de irregularidades, a exemplo de trabalho escravo, violações às normas de segurança e utilização de mão de obra infantil.

Hoje, de acordo com o ministério, o Brasil conta com 1.933 auditores fiscais do trabalho. Com o próximo concurso, o número chegará a cerca de 3.000. Com informações da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

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