Pensar Piauí

Governadores do Nordeste pressionam Bolsonaro e se reunirão com a Anvisa

Gestores pretendem se reunir com representantes da Anvisa para pedir urgência na aprovação das vacinas

Foto: TwitterFórum de Governadores
Fórum de Governadores

Em reunião na segunda-feira (28), o Fórum de Governadores aumentou a pressão sobre o governo Jair Bolsonaro para um plano nacional de imunização e anunciou que pretendem se reunir com representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pedir urgência na aprovação das vacinas contra a Covid-19.

“Vamos nos reunir com a Anvisa para solicitar a aprovação emergencial das vacinas que estão sendo produzidas no nosso país. Também destacamos a necessidade da manutenção do decreto de calamidade para o Brasil, para que sigamos no enfrentamento à pandemia”, afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), pelo Twitter.

Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte, afirmou que o estado já está pronto para dar início à vacinação.

“A Secretaria de Saúde adquiriu insumos como seringas e agulhas, está trabalhando na capacitação de vacinadores através de convênio com a UFRN e dispõe de câmaras frias adequadas nas regionais de saúde”, tuitou a governadora.

Comissão de vacinação

No dia 21, o Comitê Científico do Consórcio Nordeste para enfrentamento da Covid-19 defendeu a articulação de todos os governadores do país pela criação de um organismo nacional independente que estabeleça uma estratégia unificada de vacinação.

No boletim, os cientistas do comitê sugerem que os 9 governadores do Nordeste se articulem junto aos demais gestores estaduais para a “criação de uma Comissão Nacional Emergencial de Vacinação, formada pelos maiores especialistas brasileiros da área, para atuar de forma independente e assessorar os 27 governadores brasileiros na definição de uma estratégia de vacinação unificada para o país”.

Além disso, o comitê recomenda que os governadores do Nordeste adotem uma estratégia unificada e já comecem a planejar programas de vacinação “caso o governo federal não assuma esta responsabilidade a nível nacional”.

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