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Fraude no INSS: 8 servidores e 17 advogados são alvos da operação da PF

Ao todo, estão sendo cumpridos 16 mandados de prisão preventiva, 23 mandados de prisão temporária e 57 mandados de busca e apreensão

Foto: DivulgaçãoINSS
INSS

A Polícia Federal deflagrou no início da manhã desta terça-feira  (09) a Operação Bússola, cujo objetivo é desarticular uma quadrilha especializada na concessão fraudulenta de benefícios de aposentadoria por idade rural, mediante a falsificação e o uso de documentos públicos. Três advogados de Teresina foram presos suspeitos de envolvimento no esquema criminosos.

Oito servidores do INSS, 17 advogados e 14 intermediários dos Estados do Piauí e Maranhão tiveram a prisão decretada. O presidente da Comissão Prerrogativas da OAB Piauí, Marcus Vinicius Nogueira, confirmou a prisão de três advogados. Os nomes dos presos não foram divulgados até o momento. 

Segundo a Polícia Federal, as investigações iniciaram ainda em 2020 e os mandados judiciais estão sendo cumpridos no Piauí, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Paraíba e Tocantins. Estão sendo cumpridos 96 Mandados Judiciais, sendo 16 Mandados de Prisão Preventiva, 23 Mandados de Prisão Temporária e 57 Mandados de Busca e Apreensão.

Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nos municípios de Teresina/PI, Luzilândia/PI, Demerval Lobão/PI, Santo Antônio dos Milagres/PI, Timon/MA, Caxias/MA, Presidente Dutra/MA, Parnarama/MA, Codó/MA, Anapurus/MA e São João do Sóter/MA, todos expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Teresina/PI.

A Justiça Federal também determinou o bloqueio das contas dos presos e a suspensão do exercício da função pública para os servidores do INSS. Durante todo o dia os presos serão interrogados por Delegados de Polícia Federal na Superintendência da Polícia Federal em Teresina e, posteriormente, serão encaminhados para um dos presídios da capital, onde ficarão custodiados à disposição da Justiça.

A operação policial decorre de investigação desenvolvida no âmbito da Força Tarefa Previdenciária e Trabalhista no Estado do Piauí, integrada pela Polícia Federal (PF/MJ) e pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista da Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Previdência (CGINT/MTP). 

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