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“Eu até me deitei com ele”, diz candidata a vereadora durante discurso no interior do Ceará

Irmã Castelúcia Bandeira da Silva, do PSB, pediu que não maldassem suas palavras

Foto: ReproduçãoCandidata Irmã Castelúcia
Candidata Irmã Castelúcia

Em um evento de campanha, tendo que mostrar proximidade com pessoas do PSB e que acompanhavam sua apresentação, Irmã Castelúcia, candidata a vereadora em Jaguaribara (CE), discursou e se atrapalhou na narrativa dos fatos que comprovariam quão próxima era dos referidos citados.

"Eu comia na mesa com ele e deitava na cama com ele”, sem citar de quem se tratava. A plateia riu e, depois da gafe, Castelúcia pediu que as pessoas não maldassem o fato de ela "deitar na cama com ele".

A candidatura de Irmã Castelúcia é uma que tem conquistado inúmeros “likes” nos últimos dias. Maria Castelúcia Bandeira da Silva é viúva, tem 44 anos de idade, nasceu na cidade de Pereiro – CE.

A eleição 2020 é mais uma no grandioso calendário eleitoral brasileiro, apesar de transcorrer em plena pandemia. E seus atores – os candidatos – não diferem de outros tempos. Mas o grande diferencial deste ano é a intimidade do povo com o uso dos celulares e o envio de imagens por WhatsApp.

Nada passa sem ser registrado pelos celulares de apoiares e curiosos que acompanham a agenda eleitoral.

Pessoas simples da sociedade são alçadas à condição de candidatas e, necessariamente, com a obrigação de fazer uso da oratória. Todo candidato tem que discursar. E sem o preparo de pensar um discurso, elaborá-lo num papel ou mentalmente, muitos candidatos são soltos nos coliseus dos discursos e aí pérolas são ditas. Os celulares registram, e os aplicativos, repentinamente, popularizam aquela pessoa.

A popularidade nem sempre é traduzida em votos – o que é o desejo de todo candidato.

Este é o processo eleitoral do Brasil e do seu povo simples.

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