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Dama do Tráfico: Estadão e Folha de S.Paulo mentem despudoradamente

Luciane Barbosa não era uma mulher condenada quando esteve no Ministério da Justiça

Foto: Montagem pensarpiauiLeandro Demori e jornais que mentem
Leandro Demori e jornais que mentem

 

O jornalista Leandro Demori, do ICL, expôs, nesta quarta-feira (15), as contradições de veículos como Estadão e Folha de S.Paulo na cobertura da ida de Luciane Barbosa, a “Dama do Tráfico, a um evento no Ministério da Justiça. Ao contrário do que disseram, ela não era uma mulher condenada por ligações ao tráfico, sendo que as visitas aconteceram em março e maio, enquanto o julgamento foi feito em outubro. Veja o que ele escreveu no X:

É impressionante como a necessidade de manter essa história viva vai entortando fatos importantes. Nas primeiras matérias, dizia-se que Luciane Barbosa Faria era condenada por tráfico. Nenhum veículo deu a data de condenação. Por que? Não sei, mas eu fui atrás porque é o mínimo que é preciso saber. Falei sobre isso no Desperta ICL: quando visitou os ministérios (e a Câmara e o CNJ, curiosamente poupados do fogo maior) ela não era condenada. As visitas foram em março e maio. A condenação só viria no mês passado. Portanto, nenhum tipo de controle barraria a pessoa naquele momento porque, para além de não ser condenada, ela tinha sido inocentada pela Justiça por falta de provas. Superado esse 'pequeno detalhe', notem que a matéria da Folha já não fala mais que ela é condenada. A palavra sumiu da cobertuta. Agora o "crime" da pessoa é ser esposa de bandido. Nesse ponto, a cobertura assume um tom moralista, já que condenação judicial não havia. Por essa lógica, parentes de cidadãos que cometem crimes são párias e não podem ter acesso à coisa pública. Do meu ponto de vista, esse caso, alardeado como está sendo, é um completo vazio. A defesa de Luciane Barbosa Faria é problema dela. Caso envolvida com o tráfico, que pague a pena devida. O ponto aqui é bem outro.

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