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"Corrupção virtual”, já tinha ouvido falar? É a corrupção do Centrão

“Não houve corrupção. É uma corrupção virtual. Existem as narrativas, mas o que foi desviado lá? Não foi pago nada”, disse Ciro Nogueira

Foto: Montagem pensarpiauíCiro Nogueira
Ciro Nogueira

 

O ministro da casa Civil, Ciro Nogueira, disse que as suspeitas sobre o esquema de propina envolvendo pastores dentro do Ministério da Educação seria um caso de “corrupção virtual”. Os religiosos foram indicados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para intermediar reuniões no MEC.

Ciro disse ainda que não acredita que o caso possa desestabilizar o governo. “Não houve corrupção. É uma corrupção virtual. Existem as narrativas, mas o que foi desviado lá? Não foi pago nada”, disse à Folha de São Paulo.

Na sexta-feira (8), um inquérito da Polícia Federal mostrou que o ministro cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suspeita de ter recebido propina da JBS. Deve ser mais uma caso de “corrupção virtual”.

Na entrevista, Nogueira também defendeu as chamadas emendas de relator, que fazem parte do orçamento secreto do governo Bolsonaro para cooptar parlamentares no Congresso. Você já viu um governo, desde que o mundo é mundo, não fazer isso?

Ele também disse acreditar que Bolsonaro será reeleito no pleito presidencial de outubro e atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto. “O Bolsonaro de hoje é muito melhor do que o Bolsonaro de 2018. O Lula é o contrário. O Lula de hoje é muito pior do que o Lula de 2002", avaliou o homem que cunhou a tal de  “corrupção virtual”.

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