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Chacina na fronteira Brasil/Paraguai: PCC pode estar por trás

Além das 4 mortes de ontem, há também a morte de um vereador na sexta-feira

Foto: DivulgaçãoChacina

A Polícia Nacional do Paraguai investiga quatro execuções ocorridas nesse sábado (9) na fronteira do Brasil com o Paraguai. Entre as vítimas está a filha do governador da cidade de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com Ponta Porã (MS). Além dela, foram mortos dois paraguaios e uma brasileira de 22 anos. Todos estavam saindo de uma festa quando foram surpreendidos pelos criminosos. Duas pessoas sobreviveram ao ataque.

O vereador Farid Afif (DEM), havia sido executado na sexta-feira (08), em Ponta Porã, cidade sul-mato-grossense vizinha à paraguaia Pedro Juan Caballero. As cinco mortes aconteceram em menos de 24 horas. Autoridades paraguaias e brasileiras investigam se as duas ações têm alguma relação.

PCC

O serviço de inteligência do Paraguai já apurou que o alvo da chacina em Pedro Juan Caballero era Osmar Vicente Álvarez Grance, 32 anos, conhecido como Bebeto. 

O PCC o acusou de ajudar a polícia paraguaia a prender em março deste ano, Weslley Neres dos Santos, o Bebezão. Ele havia assumido o posto de Giovanni Barbosa da Silva, 30 anos, conhecido como Koringa ou Bonitão, detido dois meses antes.

Koringa era o chefe do PCC no Paraguai e coordenava da região de fronteira o tráfico de drogas e armas para a facção brasileira. Ele foi preso em Pedro Juan Caballero e depois acabou transferido para uma penitenciária federal no Brasil.

A fronteira dos dois países vive momento de tensão nos últimos anos, com uma série de assassinatos. A violência na região aumentou depois que o PCC montou um quartel-general com 174 homens em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

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