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Carpas do Alvorada: quanto custavam os peixes que Michelle mandou matar?

Elas foram presentes do imperador japonês Hirohito ao presidente Fernando Collor de Mello

Foto: DivulgaçãoCarpas foram mortas
Carpas foram mortas

 

Nem mesmo as carpas ornamentais, presentes do imperador japonês Hirohito ao presidente Fernando Collor de Mello (que achava que os peixes davam sorte), escaparam dos efeitos do bolsonarismo.

Todos os peixes que viviam no espelho d’água do Palácio do Alvorada foram mortos por conta de decisão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, segundo entrevista de funcionário do palácio ao jornalista Rodrigo Rangel, do site Metropoles.

O trabalho foi executado por Francisco de Assis Castelo Branco, conhecido nos bastidores como “pastor-capeta”: a mando de Michelle, o espelho d’água em frente ao palácio foi esvaziado para que as moedas acumuladas fossem retiradas.

“O espelho d’água tem várias carpas, grandes, que eram cuidadas lá, tudo, ficavam lá, e todo mundo que vai, que visita ali, tem a prática de jogar uma moeda no espelho d’água”, disse um funcionário do Alvorada em entrevista a Rangel.

“Ele mandou secar o espelho d’água, matou, porque a carpa é bem sensível, as carpas morreram, e mandou retirar todas as moedas e colocar em um balde de 20 litros. E falou que foi a mando da Michelle, que aquelas moedas eram para doação da igreja (…) Levou todas as moedas”, ressaltou o funcionário. “Se ele doou ou não eu não sei, mas ele levou e falou que era a mando da Michelle”.

Segundo o site UOL, carpas de luxo, mantidas em aquários e lagos artificiais, podem custar até R$ 10 mil, quando apresentam cores vivas e manchas bem definidas. Elas estão entre as principais espécies do mercado de peixes ornamentais, que movimenta R$ 700 milhões por ano no Brasil.

Na internet, postagens falam de valor em torno de 20 mil reais.

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