Pobreza em alta no Brasil. No Piauí, em queda. Wellington Dias comemora dados locais

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A Fundação Getúlio Vargas lançou a pesquisa "MAPA DA NOVA POBREZA". O objetivo desta pesquisa é avaliar o nível e a evolução espacial da pobreza durante os últimos anos no Brasil, usando os microdados da PNAD Continua Anual, recém disponibilizados pelo IBGE.

Nela. o contingente de pessoas com renda domiciliar per capita até 497 reais mensais atingiu 62,9 milhões de brasileiros em 2021, cerca de 29,6% da população total do país. Este número de 2021 corresponde a 9,6 milhões a mais que 2019, quase um Portugal de novos pobres surgidos ao longo da pandemia.  A pobreza nunca esteve tão alta no Brasil quanto em 2021, desde o começo da série histórica da PNADC em 2012, perfazendo uma década perdida. A FGV demonstra neste trabalho realizado que 2021 é ponto de máxima pobreza dessas series anuais para uma variedade de coletas amostrais, conceitos de renda, indicadores e linhas de pobreza testados.

A Unidade da Federação com menor taxa de pobreza em 2021 foi Santa Catarina (10,16%) e aquela com a maior proporção de pobres foi o Maranhão com 57,90%. 

A mudança da pobreza de 2019 a 2021 por Unidade da Federação em pontos percentuais na pandemia, revela que o maior incremento se deu em Pernambuco (8,14 pontos percentuais), e as únicas quedas de pobreza no período foram observadas em Tocantins (0,95 pontos percentuais) e Piauí (0,03 pontos percentuais). 

O Piaui foi o único estado do Nordeste a reduzir a pobreza nos últimos dois anos.

"Esse dado da FGV muito nos alegra e da orgulho por ver que avançamos no combate à pobreza mesmo em meio a pandemia do coronavírus. Por outro lado, isso também reforça nosso compromisso de trabalhar mais ainda por nosso querido estado do Piauí", disse o ex-governador Wellington Dias.