Wellington Dias é uma das apostas de Lula para melhorar nas pesquisas

O ano de 2025 começou com a desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superior à aprovação, o que levou o governo a adotar uma série de ações para reverter esse cenário. Na terça-feira (14/1), o presidente fez uma troca estratégica à frente da Secretaria de Comunicação Social, nomeando o marqueteiro Sidônio Palmeira com o objetivo de melhorar a imagem do governo através de uma comunicação mais integrada entre os ministérios.

Dentre as medidas que visam recuperar a popularidade de Lula, estão a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a ampliação do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), o combate à fome e investimentos no Desenvolvimento Regional. Essas ações são vistas como fundamentais por ministros e líderes governistas para aumentar a aprovação do presidente.

Detalhes das Medidas
Conforme a pesquisa AtlasIntel, Lula apresenta 49,8% de rejeição e 47,8% de aprovação. A isenção do Imposto de Renda, por exemplo, teve um impacto positivo, melhorando a avaliação do presidente para 30,5% dos entrevistados. O governo agora foca na aprovação dessa medida, que será discutida após a votação do Orçamento.

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, enfatizou a meta do governo de retirar o Brasil do Mapa da Fome até 2025, com o objetivo de reduzir a subnutrição para 2%, diminuindo os 4,2% herdados do governo anterior. Em 2023, a taxa foi de 2,8% e a previsão é que feche o triênio em 2,4%.

Minha Casa, Minha Vida e Desenvolvimento Regional
No setor habitacional, o ministro Jader Filho (Cidades) anunciou a meta de entregar de 2,3 a 2,5 milhões de unidades do Minha Casa, Minha Vida até 2026, com a maior parte sendo entregue antes das eleições de 2026. Isso representa um aumento de 15% nas entregas previstas inicialmente por Lula.

Além disso, o ministro Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional, está finalizando o primeiro Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil e anunciou investimentos de R$ 12 bilhões no Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf), buscando ampliar a parceria com lideranças locais no Nordeste.

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