Política

Wellington Dias alcança top 3 dos ministros mais bem avaliados

Dias é o terceiro ministro mais popular do governo, atrás apenas de Fernando Haddad (Fazenda) e Renan Filho (Transportes)


Foto: Fernando Frazão/Agência BrasilWellington Dias
Wellington Dias

247- O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, é figura central de uma série de especulações sobre o futuro da pasta, que supostamente estaria ameaçada por um interesse do 'Centrão'. A mídia chegou a divulgar que o PP seria um dos principais interessados em ocupar o ministério estratégico. No entanto, causa insatisfação na pasta a continuidade da divulgação de rumores. O próprio presidente Lula negou que tenha qualquer disposição para remover Dias do cargo. 

O MDS tem um orçamento de R$ 273 bilhões previsto para este ano e uma capilaridade expressiva, já que é responsável por programas sociais que alcançam todo o Brasil, como o Bolsa Família. Em uma pesquisa recente encomendada pelo Palácio do Planalto, o programa foi o mais bem avaliado pelos entrevistados. Nesse sentido, Dias é o terceiro ministro mais popular do governo, atrás apenas de Fernando Haddad (Fazenda) e Renan Filho (Transportes), segundo dados do Painel do Poder, pesquisa feita pelo Congresso em Foco Análise com os principais líderes do Legislativo federal.

Haddad é o ministro de Lula mais bem avaliado pelo Congresso Nacional

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é o ministro do governo Lula mais bem avaliado pelos parlamentares do Congresso Nacional, de acordo com um levantamento realizado pelo Painel do Poder, pesquisa conduzida pelo Congresso em Foco Análise com os principais líderes do Legislativo federal. Mesmo em meio a um cenário altamente polarizado, Haddad se destaca como o nome mais bem-visto entre senadores e deputados na gestão Lula 3.

A atuação de Fernando Haddad ganhou notoriedade no final do primeiro semestre do atual governo, à medida que propostas econômicas importantes foram tramitadas no Congresso e dados favoráveis da economia foram divulgados. Projetos de grande relevância, como o arcabouço fiscal que estabelece novas regras para as contas e gastos do governo federal, e a reforma tributária, encontraram apoio nas Casas do Congresso. Esse cenário positivo impulsionou a avaliação favorável de Haddad, especialmente em um momento de queda da inflação, conforme observado pelo pesquisador André Sathler, coordenador do Congresso em Foco Análise.

Apesar das tensões entre o governo e a Câmara dos Deputados, com dificuldades para construir uma maioria consistente, o nome de Haddad foi preservado. Ele chegou a receber elogios públicos do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), mesmo sendo crítico dos ministros responsáveis pelo diálogo direto com o Congresso. Sua postura de conversa e conciliação com os líderes parlamentares também contribuiu para sua boa avaliação, segundo Ricardo de João Braga, cientista político e coordenador do Congresso em Foco Análise.

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