Vereadores de Curitiba aprovam cassação de Renato Freitas (PT)
Uma nova sessão foi marcada para votação do segundo turno, prevista para ocorrer hoje

Os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovaram, ontem, em primeiro turno, a cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT). Foram 25 votos favoráveis e sete contrários. Uma nova sessão foi marcada para votação do segundo turno, prevista para ocorrer hoje, a partir das 15h30.
Dois parlamentares se abstiveram. Três estavam impedidos de votar: Osias Morais (Republicanos), Pastor Marciano (SD) e Pier Petruzziello (PP).
O parlamentar responde a procedimento administrativo de quebra de decoro. Ele foi acusado de estimular, no dia 5 de fevereiro, invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, na capital paranaense. O ato aconteceu em protesto contra as mortes de Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho, dois homens negros assassinados no estado do Rio de Janeiro.
Em fevereiro, o parlamentar negou ter invadido a igreja e afirmou que a "missa já havia terminado" quando aconteceu a manifestação. "Vídeos sem contexto e informações falsas estão sendo divulgadas a respeito de ato contra o racismo", acrescentou o petista pelo Twitter.
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou a decisão da Câmara Municipal de Curitiba.
"Lamentável decisão da Câmara de Vereadores de Curitiba de cassar em 1o turno o mandato de @Renatoafjr que está sendo vítima de uma injustiça como parte do racismo que assola nossa sociedade. Toda solidariedade ao nosso companheiro. Força, Renato!", escreveu a parlamentar no Twitter.
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