Reunião na casa de Braga Netto discutiu plano para matar Lula, Alckmin e Moraes
Braga Netto foi um dos mais envolvidos na trama golpista, apontam investigações

O plano de execução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, foi discutido em um encontro realizado no dia 12 de novembro daquele ano, na casa do general Walter Braga Netto, conforme informações da jornalista Andréia Sadi, do G1. Braga Netto foi o candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.
A Polícia Federal obteve depoimentos que confirmam esse encontro, entre eles o de Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro, que fez uma delação sobre o fato. Materiais apreendidos com o general de brigada Mario Fernandes também corroboram essa informação.
De acordo com as investigações, Braga Netto foi um dos principais articuladores do plano para um golpe de Estado após a derrota nas urnas. Além de ser vice-presidente na chapa de Bolsonaro, o general ocupou os cargos de ministro da Defesa e ministro-chefe da Casa Civil durante o governo do ex-presidente.
Nesta terça-feira, a Polícia Federal prendeu Mario Fernandes e outros três militares, membros do grupo de elite conhecido como "kids pretos", acusados de participação em um plano denominado "Punhal Verde e Amarelo", que visava assassinar Alckmin e Lula no dia 15 de novembro de 2022.
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