Saúde

Protocolo é divulgado, protocolo é contrariado

Três associações médicas não recomendam o uso do medicamento para a doença

  • quarta-feira, 20 de maio de 2020

Foto: InternetRemédio que Bolsonaro quer tornar obrigatório
Remédio que Bolsonaro quer tornar obrigatório

 

O Ministério da Saúde divulgou hoje um protocolo para aplicação da cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes em todos os casos, inclusive os com sintomas leves, para tratar do novo coronavírus. O protocolo, que sugere a combinação dos dois medicamentos com azitromicina, é uma orientação para a rede pública de saúde. O uso do medicamento é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e foi o principal ponto de divergência com o ex-ministro da Saúde Nelson Teich, que deixou o cargo na semana passada. O protocolo foi publicado no momento em que o ministério é comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello.

Só que esteprotocolo contraria as diretrizes de 27 especialistas, que em nota conjunta de três associações médicas nesta terça-feira (19) não recomenda o uso do medicamento para a doença.

O documento é chamado de “Diretrizes para o Tratamento Farmacológico da COVID-19. Consenso da Associação de Medicina Intensiva Brasileira [AMIB], da Sociedade Brasileira de Infectologia [SBI] e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia [SBPT]”.

Conheça-o, aqui: 

Diretrizes para o Tratamento Farmacológico da COVID-19

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