Política

Presidenciáveis direitistas criam "zap" e não se entendem

Doria, Eduardo Leite, Mandetta, Luciano Huck, Moro, Ciro e Amoêdo não têm expressão nas pesquisas, mas agora têm um grupo de Whatsapp

  • quinta-feira, 22 de abril de 2021

Foto: Brasil247Presidenciáveis
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Brasil 247 - Sete políticos que disputam a vaga de candidato da direita tradicional à corrida presidencial em 2022 não têm maior expressão eleitoral -não chegam sequer a 10% nas pesquisas eleitorais. Resolveram então montar um grupo de Whatsapp que reúne os sete. Mas não se entendem. São eles: o governador de São Paulo João Doria (PSDB), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), o apresentador Luciano Huck (sem partido), o ex-juiz Sérgio Moro (sem partido), o ex-governador Ciro Gomes (PDT) e o milionário João Amoêdo, candidato do Novo à Presidência em 2018.

Em 31 de março, o grupo (menos Moro) lançou um manifesto em defesa da democracia e para demarcar sua distância de Bolsonaro, que foi apoiado no segundo turno em 2018 por todos eles, menos Ciro, que viajou para Paris. Há duas semanas, Doria sugeriu a seus colegas a elaboração de uma nova carta à Nação para ser divulgada no Dia de Tiradentes (21), nesta quarta, mas os demais rechaçaram a ideia, segundo O Estado de S.Paulo.

O milionário Amôedo não é otimista quanto ao destino dos pré-candidatos em 2022, mas sugere que eles fiquem juntos: “A soma dos potenciais eleitorais de cada um não vai nos levar a muita coisa. Acho que esse grupo pode andar se ele resolver entender que deve ser um time”.

Líderes do PSDB, do DEM e do PDT concordam que é remota a possibilidade de uma aliança da direita tradicional no primeiro turno da eleição presidencial do ano que vem, mas avaliam que o movimento de união do grupo pode ajudar a quebrar uma eventual polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nome considerado certo no segundo turno em 2022.

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