Piauí tem mais de 6,9 mil moradias autorizadas pelo Minha Casa, Minha Vida

O governo federal, por meio do Ministério das Cidades, autorizou a contratação de propostas para a construção de 6.951 novas unidades habitacionais no Piauí, pelo programa Minha Casa Minha Vida. Essas novas moradias beneficiarão aproximadamente 28 mil piauienses, reafirmando o compromisso do governo federal com o direito à moradia e o desenvolvimento social.

As habitações serão distribuídas entre diversas modalidades do programa, cada uma voltada a públicos específicos. Na modalidade Urbana do Minha Casa Minha Vida, que oferece unidades habitacionais subsidiadas em áreas urbanas com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), serão construídas 3.598 unidades. Esta modalidade destina-se a famílias de baixa renda, com subsídios integrais ou parciais, conforme a renda familiar.

Além disso, 2.321 moradias serão destinadas a agricultores familiares, trabalhadores rurais e comunidades tradicionais em municípios como Barras, Batalha, Luís Correia, Canto do Buriti, Wall Ferraz, Pedro II, Paes Landim, Paquetá, entre outros.

Outra medida importante é a autorização para a construção de 132 moradias externas, voltadas para famílias organizadas em cooperativas ou associações sem fins lucrativos. Essas entidades serão responsáveis pela execução das obras, promovendo autonomia e inclusão social.

O Ministério das Cidades também autorizou a construção de 900 unidades habitacionais pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), voltadas para famílias em situação de vulnerabilidade, em municípios com até 50 mil habitantes. Entre os contemplados estão cidades como Agricolândia, Água Branca, Amarante, Aroazes, Assunção do Piauí, Baixa Grande do Ribeiro, Buriti dos Montes, Cristalândia do Piauí, Curimatá, Curral Novo do Piauí, Demerval Lobão, Elesbão Veloso, entre outras.

Carlos Edilson, diretor-geral da Agência de Desenvolvimento Habitacional do Piauí (ADH-PI), ressaltou a importância dessa conquista para o estado. “A autorização para a contratação dessas unidades habitacionais vai além dos números. É a demonstração do compromisso do governo federal em proporcionar dignidade às famílias piauienses que mais necessitam. A ADH-PI acompanha todas as portarias do Ministério das Cidades e está comprometida em apoiar os processos no Estado, conforme necessário”, afirmou.

O programa Minha Casa Minha Vida continua sendo uma ferramenta essencial para reduzir o déficit habitacional no Brasil, promovendo qualidade de vida e inclusão social.

Como participar do Minha Casa Minha Vida?

Para acessar os benefícios do programa, as famílias precisam se enquadrar nos critérios de renda e residir nos municípios onde as unidades habitacionais serão construídas. A Faixa 1 do programa, que atende famílias com renda de até R$ 2.850,00 mensais na área urbana e até R$ 40.000,00 anuais na área rural, exige que as famílias estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).

A gestão municipal do CadÚnico deve incluir todas as famílias que desejam se candidatar ao Minha Casa Minha Vida e manter os cadastros atualizados.

As condições específicas de participação variam conforme a modalidade:

FAR: As famílias devem estar registradas no Cadastro Único (CadÚnico) e seguir as orientações das secretarias de Habitação municipais.

Entidades: Famílias devem procurar cooperativas ou associações habilitadas que organizam e conduzem os projetos habitacionais.

Rural: As famílias precisam estar registradas no CadÚnico e procurar os órgãos responsáveis pela assistência rural em seu município.

FNHIS: A seleção é feita em parceria com estados e municípios, priorizando famílias em situações de vulnerabilidade extrema.

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