Religião

Papa Leão XIV pede fim de 'guerra de palavras' e libertação de jornalistas presos no mundo

Pontífice destacou importância da imprensa na promoção da paz


Reprodução G1/REUTERS/Guglielmo Mangiapane Papa Leão XIV pede fim de 'guerra de palavras' e libertação de jornalistas presos no mundo
Papa Leão XIV

Durante seu primeiro encontro com representantes da imprensa internacional no Vaticano, na manhã desta segunda-feira (12), o papa Leão XIV fez um apelo pelo fim da polarização no discurso público e pela libertação de jornalistas detidos ao redor do mundo.

Em seu pronunciamento, o pontífice destacou o papel essencial da comunicação na promoção da paz e na defesa da verdade. Ele convocou os profissionais da mídia a rejeitarem a polarização e contribuírem para uma convivência mais harmoniosa.

“A paz começa com cada um de nós — com a maneira como olhamos para os outros, os escutamos e falamos sobre eles. Nesse sentido, a forma como nos comunicamos é de importância fundamental. Precisamos dizer não à guerra de palavras, de imagens”, afirmou Leão XIV.

O papa enfatizou ainda a responsabilidade dos jornalistas na cobertura de guerras e injustiças, ressaltando a necessidade de uma comunicação livre de extremismos e ódio. Ele defendeu uma abordagem comunicacional que seja atenta, capaz de escutar e dar voz aos silenciados.

Leão XIV também abordou o uso da Inteligência Artificial, pedindo que a tecnologia seja empregada com responsabilidade e discernimento, especialmente no campo da comunicação.

O encontro acontece em meio a intensa cobertura da mídia global no Vaticano, em função do recente conclave. O pontífice foi aplaudido em diversos momentos de sua fala e cumprimentou pessoalmente alguns dos jornalistas presentes.

Ao final, o papa reforçou o apelo pela libertação de jornalistas detidos em diversas partes do mundo, expressando solidariedade da Igreja Católica a esses profissionais.

“O sofrimento dos jornalistas presos desafia a consciência das nações e da comunidade internacional, convocando todos nós a salvaguardar o precioso dom da liberdade de expressão e de imprensa”, disse.

De acordo com a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), quase 550 jornalistas estavam presos e outros 55 permaneciam sequestrados no mundo em 1º de dezembro de 2024.

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