O assassinato de reputações
O assassinato de reputações virou esporte nacional de um tempo para cá.
Em alguns casos, com participação de membros de algumas instituições, em conluio com a imprensa. Em outros, por ação pura e simples de veículos da imprensa irresponsáveis e antidemocráticos.
Plantam notícias falsas, criam manchetes fantasiosas, deturpam fatos, massacram a verdade. Vilipendiam honras e acusam pessoas sem qualquer cerimônia, sem provas e sem qualquer cuidado com os fatos. É uma imprensa que não merece ser chamada de imprensa.
Tenho maior apreço pela imprensa e pela mídia. Acho que ela é fundamental para a democracia e temos no Brasil de maneira geral uma imprensa que presta um trabalho excelente de informação da sociedade. Mas não se pode negar que hajam veículos que atuam como criminosos, deturpando a verdade e destruindo reputações. São useiros e vezeiros na prática de calúnias, difamações e injurias.
O que fazer diante desse assassinato de reputações? ao cidadão comum resta a justiça. Direito de resposta, danos morais, crimes contra a honra. Isso, no entanto, não repara a reputação destruída. Famílias são afetadas, cidadãos perdem seu futuro, pessoas são humilhadas. Depois de divulgado o fato mentiroso, não há como desfazer o que foi feito.
O dano moral é grave, e é impossível de ser desfeito. Não há dinheiro que pague a destruição da honra da uma pessoa.
É preciso que se tenha responsabilidade. A imprensa não pode ser utilizada para interesses escusos, em detrimento da verdade e da boa informação.
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