Médico acorrenta funcionário negro e faz vídeo ironizando escravidão
O caso aconteceu em Goiás

Márcio Antônio Souza Junior, um médico conhecido no município de Goiás, que fica no estado de Goiás, gravou um vídeo em que um funcionário negro aparece acorrentado nas mãos, nos pés e com uma argola no pescoço. Ele ainda ironizou a escravidão, afirmando, no vídeo, que o homem “vai ficar na minha senzala”. Márcio é conhecido no interior goiano como Doutor Marcim e já foi médico da prefeitura da cidade. A divulgação do caso foi feita pelo jornal O Hoje.
“Falei para estudar, mas ele não quer. Então vai ficar na minha senzala. Tenta fugir, pode ir embora”, diz o médico, rindo. O homem acorrentado também ri. O próprio Márcio publicou o vídeo em suas redes sociais, mas removeu em seguida. Ele faz parte de uma família tradicional da cidade.
Veja o vídeo:
O site O Hoje mostrou mais um caso de escravidão. A situação ocorreu numa cidade do estado de Goiás. Confira pic.twitter.com/peyvpDqQUb
— DCM ONLINE (@DCM_online) February 16, 2022
Delegado da cidade quer saber se houve crime de racismo ou apologia
O delegado da Cidade de Goiás, Gustavo Cabral, foi procurado pela reportagem do jornal O Hoje. Ele informou que os policiais civis procuram o homem que aparece no vídeo para ouvi-lo e entender se houve crime de racismo ou apologia. “Para determinar como conduzir o inquérito a gente precisa saber o que de fato aconteceu”, afirmou ele. Márcio não foi encontrado pela reportagem.
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