Política

Histórico: Egito aceita proposta de Lula para retirar brasileiros de Gaza

A operação de resgate, se tudo correr dentro esperado, acontecerá neste sábado (14).


Foto: DivulgaçãoLula na ONU
Lula na ONU

 

A diplomacia brasileira sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu uma verdadeira façanha. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, comunicou na noite desta sexta-feira (13) que o Egito aceitou a proposta do Brasil para que seus cidadãos sejam retirados da Faixa de Gaza e cruzem a fronteira para a nação árabe vizinha. A operação de resgate, se tudo correr dentro esperado, acontecerá neste sábado (14).

“[Os brasileiros] sairiam neste ônibus, que os transportará amanhã. E, o que nós propusemos, é que saíssem e fossem levados para um aeroporto, uma localidade muito próxima da fronteira, onde um avião da Força Aérea Brasileira estará esperando”, disse o chanceler após o encerramento da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que terminou novamente sem a aprovação de uma resolução.

“A ideia do governo é de retirá-los o mais rápido possível [da Faixa de Gaza] e embarcá-los no avião da Força Aérea Brasileira”, falou ainda Vieira.

As autoridades diplomáticas egípcias informaram que o trecho da fronteira por onde o comboio de carros deverá passar estará aberto entre as 12h e 17h no horário local (das 6h às 11h em Brasília). A zona, mesmo já fora de Gaza, é extremamente perigosa, pois rebeldes fundamentalistas controlam a área, o que faz com que o Itamaraty considere a operação como de elevadíssimo risco.

Segundo os dados de que dispõe o Ministério de Relações Exteriores, algo em torno de 20 cidadãos brasileiros, em sua maioria mulheres e crianças, conforme os dados apresentados pelo Escritório de Representação do Brasil em Ramallah, na Cisjordânia, estariam vivendo atualmente na Faixa de Gaza e implorando por uma retirada do território, que está sob intenso bombardeio das IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês), após os ataques perpetrados pelo grupo Hamas contra alvos civis e militares em solo israelense, no último sábado (7), que deixou pelo menos 1.400 mortos.

Com informações do Governo Federal e Fórum 

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