Ele falou! Ciro Nogueira é a favor da escala 6 x 1
O senador do Piauí tentou explicar sua posição em vídeo na rede social
Não podia ser diferente. O senador piauiense Ciro Nogueira (PP) tornou pública sua posição sobre o tema do momento, a escala de trabalho 6 x 1 e, evidentemente, foi contrário à proposta da PEC que quebra esta jornada de trabalho.
Ciro fez um longo vídeo para constestar esta melhoria para o trabalhador brasileiro. No inicio de sua gravação ele afirma: “dizer que isso é viável no Brasil de hoje é mentir para a população”. Foi o mesmo argumento usado pela elite brasileira quando da implantação do 13º salário para o trabalhador brasileiro. Em abril de 1962, o jornal O Globo estampou uma manchete afirmando que se adotasse o 13º, seria um desastre para o Brasil.
Ciro nogueira nem criativo foi na defesa do privilégio dos ricos no Brasil, além de reproduzir o pensamento do Globo da década de 60, ele deu uma de Delfim Neto. Este arauto da ditadura civil-militar afirmava que “o bolo (econômico) do Brasil precisaria crescer, para depois ser distribuído”. Na contrariedade da PEC da escala 6 x 1, o senador do Piauí disse: “para chegar a redução da jornada é preciso construir o alicerce econômico”.
No vídeo, Ciro também cita “gastos do governos”, “respeito ao teto de gastos” e culpabiliza o governo pelo aumento dos juros. Ciro deixou de falar apenas que ele votou a favor da autonomia do Banco Central, que o presidente atual Campos Neto, foi indicado por Bolsonaro e pratica, à frente da instituição bancária, verdadeira sabotagem contra os interesses econômicos do Brasil.
Não podia ser diferente, Ciro Nogueira é o representante político máximo que a elite econômica do Piauí tem em Brasília. Ele não está lá para defender o trabalhador brasileiro, ele está lá para defender os banqueiros e a elite brasileira que só sabe sugar nas tetas do governo brasileiro e que, por isso, tenta de todas as formas evitar ganhos sociais dos mais pobres
PS: Ciro Nogueira ingressou na política em 1994, aos 26 anos e foi reeleito deputado em 1998. Em 2000, perdeu a eleição para prefeito de Teresina e em 2002 e 2006 se candidatou novamente à Câmara Federal. Em 2010, se candidatou a primeira vez para o Senado, aonde permanecerá até 2027. Aos 55 anos, 30 deles foram trabalhando na escala 4x3.
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