Criminosos se passam por políticos para aplicar golpes
Investigadores da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumprem oito mandados de busca a apreensão em Timon (MA) e Teresina (PI).
Policiais da 5ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal deflagraram nesta terça-feira (27/2) a Operação Alto Escalão 2, contra uma organização criminosa que clonava perfis de WhatsApp de parlamentares para cometer fraude eletrônica.
Com apoio das polícias civis do Piauí e do Maranhão, os investigadores da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumprem oito mandados de busca a apreensão nas cidades de Timon (MA) e Teresina (PI).
Segundo as apurações, usando a imagem dos políticos, os autores entravam em contato com as vítimas e informavam que havia uma doação disponível. Porém, devido a um prazo que estava em vias de se esgotar, solicitavam um depósito para realizar o transporte dos itens.
A investigação teve início em junho de 2023, após alguns senadores procurarem a delegacia para informar que estelionatários estavam aplicando golpes usando seus nomes.
Após sete meses de investigação, a PCDF constatou que os autores também usavam perfis falsos de outras autoridades. O grupo chegou a fazer uso de diversos números cadastrados em nome do mesmo parlamentar.
O senador piauiense Marcelo Castro foi uma das vítimas do grupo criminoso.
Em nota, Marcelo Castro afirmou que diversas tentativas de golpe foram feitas utilizando seu nome: “As redes sociais não podem servir de palco para reiterados crimes e fraudes. Foram diversas tentativas de golpe utilizando meu nome e minha imagem”.
O senador, também relatou que sempre está alertando nas suas redes sociais sobre qualquer pedido ilícito de informações e valores.
Entre outubro e novembro de 2021, a assessoria do senador Marcelo Castro alertou sobre golpes em seu nome, aplicados via WhatsApp, direcionados a prefeitos e outros contatos. Criminosos usavam a foto e nome do senador para solicitar informações às vítimas. Em 2022, o golpe foi novamente denunciado pelo senador, que relatou que os golpistas usavam um número de telefone diferente do seu para pedir atualizações de contato via WhatsApp.
Durante a investigação, foram identificados os seguintes perfis falsos utilizados pelos autores:
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