Câmara e Senado: PT quer unidade de partidos de oposição para eleições
A sigla ainda não definiu se terá candidatos próprios ou apoiará algum dos nomes que já se colocaram na disputa

A Executiva nacional do PT decidiu nessa sexta-feira (11/12) que vai tentar construir um bloco de esquerda na Câmara para que os partidos se posicionem em conjunto na escolha do candidato à presidência da Casa. O partido não chegou ao consenso sobre apoiar o líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), aliado do presidente Jair Bolsonaro; um nome ligado a Maia ou lançar candidato próprio.
A proposta, que será encaminhada a PSB, PDT, PCdoB, PSOL e Rede, se baseia em dois pontos: compromisso do candidato com uma agenda mínima da oposição e garantia da aplicação do critério da proporcionalidade na composição das comissões e da Mesa Diretora. O PT tem a maior bancada da Câmara, mas ficou fora dos principais cargos por se recusar a apoiar Maia em 2019.
Candidato do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Arthur Lira (PP-AL) procurou petistas, entre eles o ex-ministro José Dirceu, para que a legenda apoie a sua eleição. Nas conversas, Lira se comprometeu com três temas: combate ao “lava-jatismo”, mudanças na Lei da Ficha Limpa e um projeto que permita nova forma de financiamento dos sindicatos.
O PT definiu, na reunião, que formará uma comissão com líderes das bancadas na Câmara e do Senado e com dirigentes para acompanhar as negociações de apoio para as eleições das Casas.
Com informações da Agência O Globo
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