Bolsonaro ataca CPI e chama cúpula da comissão de “três otários”
Presidente, que está internado em São Paulo, disse que G7 do colegiado está frustrado por não encontrar indícios de corrupção no governo
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar, nessa quinta-feira (15/7), a CPI da Covid-19, e afirmou que o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator do colegiado, Renan Calheiros (MDB-AL), “estão mais para três otários que três patetas”.
Em publicação feita nas redes sociais, o chefe do Executivo – que está internado em São Paulo com uma obstrução intestinal – afirmou que o grupo de senadores independentes e da oposição está frustrado por “não encontrar um só indício de corrupção” em seu governo.
- O que frustra o G-7 é não encontrar um só indício de corrupção em meu Governo. No caso atual querem nos acusar de corrupção onde nada foi comprado, ou um só real foi pago.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 15, 2021
- No circo da CPI Renan, Omar e Saltitante estão mais para três otários que três patetas.
- Um "negócio" bilionário onde o Cristiano para "sobreviver" usa do artifício de se beneficiar do Auxílio Emergencial (sacou e não devolveu R$ 4.100,00 em 2020)
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 15, 2021
Na publicação, Bolsonaro ainda criticou Cristiano Carvalho, representante no Brasil da empresa Davati, que depôs à CPI nessa quinta.
- Segundo Cristiano a Davati nunca pagou despesas do Dominghetti nem a própria. Cristiano diz ainda que até sua passagem aérea para Brasília a pagou com milhas próprias (quanta "honestidade").
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 15, 2021
A Davati entrou na mira da CPI após o policial Luiz Paulo Dominghetti relatar pedido de propina de US$ 1 por dose pelo ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias, que nega.
Em depoimento, Carvalho contradisse Dominghetti e disse que foi o PM quem levou a ele plano de vender vacinas. O representante da Davati afirmou ainda que Roberto Dias o procurou insistentemente, mas nunca houve pedido de propina. Falou, porém, que soube de pedido “comissionamento”.
À CPI, Carvalho citou oito autoridades que teriam atuado para negociar vacina; pelo menos seis são militares.
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