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Avião que caiu em SP ficou 4 meses em manutenção após “dano estrutural”

O avião passou muito tempo em manutenção após uma aterrisagem


Reprodução Avião que caiu em SP ficou 4 meses em manutenção após “dano estrutural”
Avião que caiu ficou 4 meses em manutenção após “dano estrutural”

Um problema hidráulico e um “contato anormal” com a pista deixaram o avião da VoePass que caiu em Vinhedo, na última sexta-feira (9/8), em manutenção por quatro meses. Mas existiam outras condições no ATR-72-500, segundo ex-funcionários.

Passou por duas manutenções desde março deste ano. Segundo informações do Fantástico, da TV Globo, a aeronave apresentou problemas no sistema hidráulico, contato anormal com a pista e falhas no ar-condicionado. 

Em 11 de março, após um voo de Recife para Salvador, foi reportado um “baixo nível de óleo hidráulico” e um “contato anormal” com a pista durante o pouso. Esse choque entre a cauda do avião e o solo causou um “dano estrutural” no turboélice ATR-72-500, o mesmo modelo envolvido no acidente em Vinhedo.

Após esses danos, a aeronave ficou 17 dias estacionada em Salvador, sendo encaminhada para reparos em Ribeirão Preto (SP) no dia 28 de março. Mesmo após os consertos, a aeronave enfrentou uma despressurização em um voo sem passageiros de Ribeirão Preto para Guarulhos, necessitando de novos reparos antes de voltar a operar em 13 de julho.

Um dia antes do acidente, a jornalista Daniela Arbex compartilhou nas redes sociais vídeos de passageiros passando mal devido ao calor em um voo da companhia. As imagens mostram os passageiros tentando se abanar para aliviar as altas temperaturas dentro da aeronave.


Especialistas se pronunciam e outros relatos

O engenheiro aeronáutico Celso Faria de Souza, especialista em acidentes aéreos, apontou a formação de gelo nas asas como uma possível causa do acidente em Vinhedo. Ele destacou que, com base nas imagens e no boletim meteorológico, a formação de gelo poderia ter comprometido a sustentação da aeronave.

Um ex-comissário da companhia aérea afirmou que a empresa “colocava a segurança em segundo ou terceiro plano” em busca de lucro. Ele mencionou que o avião era apelidado de “Maria da Fé” devido à desconfiança dos funcionários sobre sua condição de voo. Outro relato indicou que um palito de dente foi usado para solucionar um problema no nível de aquecimento de um dos sistemas.

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Com informações do DCM

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