Religião

Ato ecumênico lembra 5 anos da libertação de Lula

Presidente foi solto após o STF mudar entendimento sobre cumprimento de pena após condenação em 2ª instância


Ato ecumênico lembra 5 anos da libertação de Lula
Ato ecumênico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na sexta-feira (8), de uma cerimônia ecumênica que lembrou os cinco anos de sua saída da prisão.

Ele ficou preso em Curitiba de 7 de abril de 2018 a 8 de novembro de 2019, quando foi libertado após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter vetado cumprimento de pena após condenação em segunda instância, caso de Lula.

“Hoje faz 5 anos que recuperei minha liberdade em Curitiba. Para marcar essa data, ao lado de Janja, convidei para uma cerimônia ecumênica todos os religiosos que me visitaram ao longo dos 580 dias em que estive preso”, disse o presidente em publicação em seu perfil oficial no Instagram.

No evento, Janja apareceu com Resistência, cachorra adotada pelo casal que ficava no acampamento Lula Livre, montado em frente à Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde o presidente ficou preso.

Também estiveram na cerimônia o teólogo Leonardo Boff e o frade dominicano Frei Beto, entre outros religiosos.

Soltura

A decisão do STF foi tomada em 7 de novembro de 2019. No dia seguinte, a Justiça Federal em Curitiba — responsável pela condenação de Lula no ano anterior — determinou a soltura de Lula.

O presidente foi preso após condenação em processo da Operação Lava Jato, decisão proferida pelo então senador Sergio Moro (União), atual senador pelo Paraná.

A soltura, porém, não significou o fim da inelegibilidade do petista. Ele só ficou apto a disputar eleições novamente em 2021, quando o STF considerou que a Justiça Federal em Curitiba não tinha competência para julgar os casos de Lula. Com isso, as ações judiciais contra Lula foram anuladas.

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