Política

André Lara Resende entrará para equipe de transição de Lula

Resende é um dos fundadores do Plano Real e declarou apoio ao petista logo no primeiro turno das eleições para Presidência


Foto: LinkedinAndré Lara Resende
André Lara Resende

Metrópoles - O economista André Lara Resende passará a integrar a equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo petista havia convidado Lara Resende para fazer parte do grupo após a consolidação da vitória do petista e ele aceitou.

A equipe que cuidará da transição de governo é conduzida pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). A cúpula pode ser composta por pelo menos 50 pessoas.

André Lara Resende é um dos idealizadores do Plano Real, implantado no governo de Itamar Franco e consolidado nas gestões de Fernando Henrique Cardoso. O economista declarou apoio a Lula logo no primeiro turno das eleições para Presidência. Segundo ele, o voto no petista garantiria a volta do “estado democrático civilizado” no país.

Em governos anteriores, ele foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e fez parte da campanha de Marina Silva, do Rede, à presidência, em 2014.

Os economistas Persio Arida e Guilherme Mello também teriam sido convidados.

Arida também chegou a orientar o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) em propostas econômicas hoje oferecidas pelo ex-tucano ao programa de governo do petista. O economista foi o coordenador do programa econômico de Alckmin em 2018 e, agora, deverá participar mais ativamente das discussões sobre o plano de governo de Lula.

Equipe de transição

A transição do governo de Jair Bolsonaro para o eleito, Lula, começou oficialmente na quinta-feira (3/11), com reuniões em Brasília entre membros do grupo vencedor da eleição e autoridades da gestão que está de saída.

Na sexta-feira (4/11), o Diário Oficial da União (DOU) deve trazer as primeiras nomeações de aliados de Lula que vão participar dessa transição, a ser coordenada pelo vice-presidente .

Essas nomeações são reguladas por uma lei federal de 2002, assinada pelo então presidente, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com o objetivo de organizar a transição para o primeiro governo Lula – a Lei nº 10.609/2002.

Pelas regras, os vencedores deverão indicar até 50 nomes para que a Casa Civil do governo Bolsonaro, comandada por Ciro Nogueira, os nomeie oficialmente. Os nomeados terão direito a salários que variam de R$ 2.701,46 a R$ 17.327,65. Os cargos são transitórios e valem até 10 de janeiro do ano que vem, 10 dias após a posse do novo presidente.

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