Wellington Dias é o mais importante líder político da história do Piauí

Foto: Montagem pensarpiauí

Wellington Dias, Alberto Silva, Petrônio Portela, Wall Ferraz e Firmino Filho

Por José Salan B. Melo, engenheiro, ex-presidente da Eletrobras Piauí, pós graduado em Comunicação Social.

Sem nenhum esforço, podemos afirmar hoje que Wellington Dias é o mais importante líder político da história do Piauí.

Até uns anos atrás, poderíamos ter dúvidas na comparação com outros grandes  políticos que ainda estão presentes na memória do povo como Alberto Silva, Petrônio Portela, Wall Ferraz, Firmino Filho entre outros. Tendo completado este ano, seu quarto mandato como governante máximo do Estado, Wellington Dias deixa uma marca quase inquebrantável de obras e serviços tangíveis e intangíveis de norte a sul do Estado.

Só a reestruturação e a reorientação do aparelho de Estado já é, em si, um trabalho fabuloso. Até 2002 os órgãos públicos estaduais estavam quase todos sucateados e orientados para atender prioritariamente os já privilegiados e bem colocados financeira e politicamente no estado. Para se conseguir o atendimento de um serviço público, quase sempre, era necessário apelar para um pistolão, geralmente um político, para que ele fizesse o favor de indicar um amigo que resolvesse  seu problema. Até então,  você poderia ter contemplada sua necessidade, mas ficava devendo um favor, cuja a moeda para pagamento desse favor poderia ser seu voto. Existia uma situação que chamamos de Estado patrimonialista e oligárquico. Assim era exercido o poder no Piauí até a chegada de Wellington Dias;  algumas famílias dominavam a estrutura de poder do Estado como controlavam seu patrimônio e tinham o estado como um espaço de seus interesses privados.

Quem ia a um órgão público, fosse ele da Educação, da Saúde ou da Segurança, se deparava com  móveis, banheiros, paredes, assoalho sempre em mal estado e danificados, com os funcionários desinteressados, quase sempre preocupados com outros afazeres, com seus baixos salários que viviam atrasados.

De 2003 até aqui, aconteceram grandes mudanças nessas situações; os órgãos públicos foram passando por reformas físicas,  os funcionários passaram a receber treinamentos e aprimoramentos profissionais, iniciando assim as grandes mudanças nos atendimentos e na prestação dos serviços, que resultaram num melhor aparelhamento do estado, que se volta para o exercício de seu objetivo precípuo, que é atender a população, independente da condição social e da preferência política do cidadão ou cidadã.

Morei muito tempo fora do Estado, em São Paulo, e toda vez que o Piauí era citado, alguém se apressava em dizer a contundente frase que ainda cala fundo em nossa memória: “Ah, o Piauí, o Estado mais pobre do Brasil”. E logo se evocava as imagens constrangedoras da fome, da seca, da pobreza e da miséria. Eram as caveiras de animais mortos em consequência da seca, na rústica caatinga; um casebre, uma mulher magra à porta com um filho magro no colo, olhando para o nada cheia de desesperança.

Os indicadores de analfabetismo e mortalidade infantil eram alarmantes. Centenas de milhares de piauienses viviam na pobreza extrema. Aqui, tinham alguns dos municípios mais pobres do Brasil. Guaribas ganhou notoriedade nacional como o mais afetado de todos. Tudo isso acabou, é coisa do passado. Quem poderia imaginar que isso um dia ia acontecer?  Podemos dizer que está tudo resolvido? Não, mas o estado permanente de calamidade não é mais aqui.

De uma situação de falta de estrada para acesso às pequenas e médias cidades, de estradas sem asfalto e esburacadas, o Piauí passou a ser um dos estados mais bem servidos de estradas, com uma interligação rodoviária, com asfalto, que atende a todos os 224 municípios. A educação chegou até às vilas e povoados com ensino médio e ensino superior em todos as cidades. Das últimas colocações no nível educacional, o Piauí ostenta honrosamente a décima colocação nacional.  Do segundo Estado com menos acesso a energia elétrica, que em 2003 tinha 70% da população residente na zona rural sem energia em suas casas, hoje está muito perto da universalização desse serviço. Da quase totalidade de residências rurais sem água, muitas passaram a ter água encanada ou, no mínimo uma cisterna que lhes acodem nos períodos de estiagens.

Durante a pandemia da Covid 19, Wellington Dias teve uma atuação destacada nacionalmente  liderando as ações de todos os demais governadores na aquisição de recursos e também na implantação de uma urgência de atendimento que o Governo Federal sabotava a olhos vistos.

O Piauí foi o Estado mais bem sucedido na aplicação das vacinas; foi também um dos estados com menos mortes, proporcionalmente, conseguindo superar a crise extrema de falta de vagas de UTI para atendimento, no pico da doença, sem entrar numa situação de calamidade.

A agricultura deu importantes e decisivos passos na modernização e no aumento da produtividade; tanto na agricultura familiar como no agro negócio, atingindo altas produtividades.

O Estado se tornou um dos mais importantes na produção de energias renováveis, como energias eólica e solar. São imensos parques geradores com imagens futurísticas na exploração de nosso imenso potencial, que apenas está no começo. Esta é uma conquista em que deve ser dado crédito máximo para Wellington Dias que apostou todas suas fichas na busca destes investimentos.

As universidades e ensino técnico em nível médio e superior foram levados para todo o Estado. Bom Jesus, depois da implantação de um polo da UFPI, chegou a ser a cidade brasileira com o maior índice de doutores por habitantes.

Tudo isso não seria possível sem a mão, a inteligência e a disposição de trabalho de um Governador incansável e obstinado na liderança dos processos que renderam todos estes frutos, que transformaram e marcaram o Piauí de forma indelével e irreversível.

Por tudo isso, não podemos deixar que toda essa rica obra que mudou substancialmente a qualidade de vida dos piauienses sem o reconhecimento público da importância de Wellington Dias no comando dessa pacífica e bem aventurada revolução. E hoje, como um dos principais líderes políticos nacionais, está perfeitamente credenciado para assumir novas posições no cenário nacional.