Video: Vereadora tem microfone cortado ao defender presença de mulheres na política
A vereadora Camila Rosa (PSD) teve o microfone cortado pelo presidente da casa, vereador André Fortaleza (MDB)

Durante uma sessão da Câmara de Aparecida de Goiânia (GO), a vereadora Camila Rosa (PSD) teve o microfone cortado pelo presidente da casa, vereador André Fortaleza (MDB), durante uma discussão.
Única vereadora mulher da cidade, ela defendia a presença de mais mulheres na política quando o emedebista a interrompeu: “Corta o microfone!”, disse ele, para a revolta de Camila.
Veja o vídeo:
⏯️ Vereadora tem microfone cortado ao defender mulher na política.
— Metrópoles (@Metropoles) February 3, 2022
Presidente da Câmara de Aparecida de Goiânia determinou que fala fosse interrompida: "Corta o microfone!"; revoltada, ela chorou em plenário.
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Vereador se revoltou ao ser chamado de machista
A discussão começou quando André Fortaleza mencionou uma publicação feita pela parlamentar nas redes sociais, na qual ela defendeu o espaço das mulheres e das minorias na política. O vereador citou o comentário de um seguidor na postagem dizendo que a Câmara de Aparecida é composta “por um bando de machistas”.
Fortaleza rechaçou o comentário e afirmou: “Eu não sou machista. Sou contra fake news. Isso aqui para mim é uma fake news”.
“Eu não sou contra classe feminina, sou contra cotas. Eu sou contra oportunismo, sou contra ilusionismo. E por mim, não adianta, pode ser mulher, pode ser homem, pode ser homossexual… Eu só falei que os direitos têm que ser iguais e os deveres, também”, acrescentou.
Camila logo rebateu, negando ter dito que ele era contra cotas. “Não disse isso. Agora, se o senhor entendeu isso, a carapuça pode ter servido. O senhor sempre fala de caráter, fala de transparência, mas parece que o senhor tem algum problema com isso”, disparou ela.
Um bate-boca se inciou entre os dois, até que o vereador determinou que fosse cortado o microfone dela: “Corta o microfone dessa vereadora para mim. Agora!”.
Irritada com a situação, Camila começou a chorar. O presidente da Câmara chegou a dizer que ela fosse até uma delegacia, se achasse necessário. “Vai na delegacia e registra um B.O.. Fique à vontade, se a senhora achar que eu estou cometendo um delito”, alegou.
Com informações do DCM
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