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Racista invade formatura para impedir que homem negro cumprimente sua filha

Na última sexta-feira (1°), uma cerimônia de formatura na Baraboo High School, no estado de Wisconsin, Estados Unidos, foi marcada por um caso de racismo. Durante o evento, o pai de uma formanda retirou à força o superintendente distrital, Rainey Briggs, do palco. Briggs, o único homem negro presente entre as lideranças que aguardavam para parabenizar os formandos, foi empurrado pelo homem antes que ele pudesse apertar a mão da filha do racista.

O incidente ocorreu logo após a estudante receber seu diploma. Ao começar a cumprimentar os funcionários da instituição, o pai, vestindo uma camisa branca e um boné de beisebol, subiu ao palco abruptamente. Ele agarrou o braço direito de Briggs e o empurrou para fora do palco, enquanto dizia: “Não quero que ela toque nele”. Seguranças da universidade rapidamente intervieram, e o homem foi escoltado para fora do local pela polícia.

Nas imagens divulgadas, a formanda aparece sorrindo enquanto recebe seu diploma e aperta as mãos dos funcionários. No entanto, seu sorriso desaparece e ela parece confusa quando seu pai surge, empurrando o superintendente para longe. Outros docentes presentes no palco testemunharam o ocorrido, e alguns subiram para intervir.

Hailey Wagner, porta-voz da cidade de Baraboo, informou que uma acusação de conduta desordeira foi encaminhada ao Ministério Público, que está investigando o caso.

“Gostaríamos de enfatizar que a segurança e o bem-estar de nossos alunos, funcionários e membros da comunidade são uma prioridade máxima. Nosso foco principal continua sendo a celebração das conquistas de nossos graduados. Queremos garantir que a importância deste marco e o trabalho árduo dos nossos alunos não sejam ofuscados por este infeliz acontecimento. A noite celebrou as suas realizações e estamos extremamente orgulhosos de cada um deles”, disse Wagner.

O caso gerou uma onda de indignação nas redes sociais, onde o vídeo do incidente foi amplamente compartilhado e descrito como um ato racista. A representante estadual, Francesca Hong, expressou seu repúdio nas redes sociais: “Ninguém deve ter que suportar esse tipo de conduta grosseira e racista”, escreveu.

Com informações do Jornal Floripa