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Silas Malafaia é condenado a pagar multa e se retratar em vídeo ao PT

Malafaia teve que pagar R$ 7.066,32

Foto: VejaSilas Malafaia
Silas Malafaia

DCM - O pastor Silas Malafaia foi condenado a pagar multa de R$ 5 mil mais encargos e a gravar um vídeo de retratação para o Partido dos Trabalhadores. O PT entrou na justiça contra o bolsonarista após um vídeo gravado, e compartilhado, por ele dizendo que “o PT, junto dos partidos de esquerda, entraram no Supremo Tribunal Federal para uma mulher que sofre estupro não denunciar o estuprador”.

O conteúdo foi direcionado aos moradores de Vitória da Conquista (BA), a fim de convencê-los a não votarem em Lula nas eleições presidenciais de 2022. Malafaia teve que pagar R$ 7.066,32 pela soma da multa, de juros desde a publicação da ofensa e correção monetária, além de 10% do valor da condenação para os honorários do representante do Partido dos Trabalhadores.

Silas Malafaia até gravou um vídeo de retratação, mas que não foi divulgado nas redes sociais públicas. O pronunciamento do pastor foi compartilhado apenas em grupos de WhatsApp. Apesar de não ter o mesmo alcance que conteúdo mentiroso, o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho entendeu que a ação atendia às ordens da sentença.

Leia na íntegra o que Malafaia disse em sua retratação:

“Olá povo abençoado de Vitória, da Conquista, em meados de 2020, um vídeo em que me dirijo aos eleitores dessa cidade, expressando minha opinião política sobre as ideologias defendidas pelo Partido dos Trabalhadores (PT), viralizou aqui no WhatsApp e, em razão da Sentença proferida nos autos do Processo n.º 0738451-83.2020.8.07.0001, preciso fazer um esclarecimento a respeito do que foi dito.

O referido vídeo, eu disse que: “O PT junto dos partidos de esquerda entraram no Supremo Tribunal Federal para uma mulher que sofre estupro não denunciar o estuprador, que absurdo!”. Acontece que, na verdade, a ADPF 737 não traz em seu bojo qualquer pedido para vedar a vítima de estupro a comunicar a autoria do crime à autoridade policial, mas sim visa atacar uma Portaria editada pelo Ministério da Saúde que buscava regular a interrupção da gravidez de vítimas de estupro, no SUS. Assim, cumprindo a determinação do Juízo da 21ª Vara Cível de Brasília, me retrato pela fala equivocada e defendo, como sempre, a verdade. Deus abençoe a todos!”

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