Política

Rosa reabre STF, fala em ódio irracional de golpistas e vê democracia inabalável

Declaração foi dada na abertura do ano Judiciário, na primeira sessão do STF após o ataque golpista de 8 de janeiro


Foto: Pedro Ladeira/FolhapressRosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal
Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal

O Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomam os julgamentos em plenário presencial nesta quarta-feira (1º/2). A cerimônia de abertura do Ano Judiciário acontece no Supremo, e marca a primeira vez que os ministros entram no local desde os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, nas sedes dos Três Poderes.

Ao abrir os discursos, a presidente do STF, ministra Rosa Weber, afirmou que “sem um poder Judiciário independente, não há democracia”. Em referência aos atos terroristas de 8 de janeiro, a magistrada criticou a “turma insana movida pelo ódio”.

“As instalações físicas podem ser destruídas, mas sobre elas se mantém a instituição Judiciário. Não sabiam os agressores que o prédio [do STF], na leveza de suas linhas, e na transparência de seus vidros, é absolutamente intangível à ignorância da força bruta”, declarou.

A cerimônia conta com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que optou por comparecer ao evento ao invés da posse dos deputados na Câmara, que acontece no mesmo horário. Ele chegou acompanhado da primeira-dama do país, Janja. Pouco antes, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) chegou ao local.

Também estão presentes os ministros da Corte Roberto Barroso e Alexandre de Moraes; o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas; o procurador-geral da República, Augusto Aras; e a atual governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas).

No início da cerimônia, os presentes assistiram ao vídeo do dia dos ataques no interior do Supremo. Nas imagens, foi possível ver a destruição deixada pelos vândalos, como cadeiras, mesas e diversos objetos danificados. Após a gravação institucional, os ministros foram aplaudidos de pé.

Com informações do Metrópoles

Siga nas redes sociais

Deixe sua opinião: