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Polícia investiga se há elo entre ameaças a vereadoras trans em São Paulo

Duas co-vereadoras do PSol foram ameaçadas em suas casas e tiveram que mudar de endereço; outra parlamentar relata intimidação no gabinete

Foto: REDES SOCIAS/ERIKA HILTONCarolina Iara, Erika Hilton e Samara Sosthenes
Carolina Iara, Erika Hilton e Samara Sosthenes

A Polícia Civil do Estado de São Paulo investiga se há algum vínculo entre as intimidações e atentados que três parlamentares do PSol, todas mulheres trans, sofreram nos últimos dias. Um departamento e uma delegacia trabalham apurando os três casos.

As co-vereadoras Carolina Iara e Samara Sosthenes foram vítimas de disparos em suas casas. Erika Hilton diz ter sido intimidada em seu gabinete e move ação contra 50 pessoas que a agrediram com mensagens transfóbicas e racistas em redes sociais. As três não foram feridas.

Um dos autores das intimidações já foi identificado e será chamado para depoimento. Demais autores ainda não foram identificados e são objeto de investigação.

Violência política

As três parlamentares dizem acreditar que estão sendo vítimas de transfobia política. O PSOL lançou um site para mobilizar a opinião pública em torno da situação das três vereadoras.

O site se chama Não Seremos Interrompidas e apresenta uma plataforma para que apoiadores mandem e-mails para que diferentes instituições reforcem a segurança das três parlamentares.

“Enquanto as autoridades investigam os casos, exigimos que seja garantida a proteção das co-vereadoras”, diz um texto pré-formatado. Segundo o site, mais de 9 mil pessoas já enviaram a mensagem.

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