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Pix funcionará sem internet e poderá ser usado em pedágios e transporte público, projeta BC

Banco Central prevê muitas novidades para a ferramenta de pagamentos

Foto: Marcello Casal Jr / Agência BrasilPix
Pix

O Banco Central (BC) revelou em seu Relatório de Gestão do Pix, divulgado nesta segunda-feira, suas projeções ambiciosas para o sistema de pagamentos instantâneos mais utilizado no Brasil, destacando a expectativa de torná-lo acessível mesmo sem a necessidade de conexão à internet, informa o portal R7.

Segundo o BC, a possibilidade de utilizar o Pix offline tem o potencial de expandir significativamente o acesso ao serviço, além de oferecer maior comodidade aos usuários. Isso abriria portas para novas dinâmicas de uso e, possivelmente, a substituição de meios de pagamento menos eficientes.

A autoridade monetária vislumbra uma solução semelhante à tecnologia de aproximação já utilizada em cartões de crédito e débito. Essa inovação permitiria o uso do Pix em locais como pedágios em rodovias, estacionamentos e no transporte público, simplificando os pagamentos para os cidadãos.

Outra novidade apresentada no relatório é a possibilidade de parcelamento de compras por meio do Pix. Esta proposta surge em meio à discussão sobre o fim das divisões no cartão de crédito, como uma alternativa para compensar eventual limite nos juros da opção de crédito. De acordo com o BC, ainda não há um modelo único para esse parcelamento, podendo variar desde soluções que vinculam a concessão de crédito pessoal à transação Pix até aquelas que permitem o pagamento de uma transação Pix na fatura do cartão de crédito. O Banco não descarta a possibilidade de criar um produto único ou definir regras mínimas a serem seguidas pelas instituições financeiras.

A expansão internacional do Pix também foi mencionada, sendo que o método de pagamento poderá ser usado para o exterior. Atualmente, o sistema está restrito a contas brasileiras, mas o BC está trabalhando para integrá-lo a sistemas de pagamentos instantâneos internacionais, possibilitando transações transfronteiriças entre o Brasil e outros países, como remessas, pagamentos entre empresas e compras de bens e serviços no exterior.

O BC destaca que o Pix foi desenvolvido com padrões internacionais de comunicação, permitindo uma fácil conexão com iniciativas semelhantes ao redor do mundo. Essas inovações prometem transformar ainda mais o cenário dos pagamentos no Brasil, tornando o Pix uma ferramenta ainda mais versátil e globalmente relevante.

Com informações do 247

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