"Perdão, Michel!" Pede padre Júlio Lancellotti a jovem humilhado por outro padre
“A homofobia não vem de Deus, todos somos irmãos” - concluiu o padre paulista.
Wilma Ferrari e Milton Fagundes Lancellotti se formaram casal na década de 40 do século passado, em 1948 o segundo filho deles nasceu e recebeu o nome de Júlio.
As primeiras letras foram ensinadas para aquela criança pela própria mãe.
Depois ele foi para o seminário, largou, fez outros estudos como enfermagem, pedagogia, trabalhou no que hoje é a Secretaria de Assistência Social e, por fim, após estudar teologia, foi ordenado sacerdote em abril de 1985.
É o conhecido padre Júlio Lancellotti que atua na Igreja São Miguel Arcanjo no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo, e também é responsável pelas missas realizadas na capela da Universidade São Judas Tadeu. Lancellotti se dedica especialmente a menores infratores, detentos em liberdade assistida, pacientes com HIV/Aids, populações de baixa renda e em situação de rua.
Ele acredita na pessoa humana acima de tudo, "como imagem e semelhança de Deus" e considera que todos os cidadãos devem ter seus direitos respeitados. Júlio Lancellotti não tergiversa, suas homilias são claras, diretas, ele tem um lado na história, o assume e parte para o debate.
Na missa desta semana ele pediu perdão a uma pessoa que foi humilhada por outro padre ao revelar sua condição sexual.
Tem como não amar o Padre Julio Lancellotti? pic.twitter.com/ElnDuAsON0
— Manuela (@ManuelaDavila) July 14, 2020