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Padre Cícero entra para o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

Ele nasceu em 1844 e morreu em 1934, aos 90 anos

Foto: Montagem Pensar PiauíPadre Cícero
Padre Cícero

 

Cícero Romão Batista, mais conhecido como Padre Cícero, entrou para o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, através da lei 14.693/2023, que tem sua origem na proposta a PL 10/2020  da relatoria do senador Cid Gomes (PDT-CE). A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada, na quarta-feira (11), no Diário Oficial da União.  

O livro é composto por páginas de aço e é mantido no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, localizado na Praça dos Três Poderes em Brasília. O bjetivo registrar e celebrar a vida daqueles brasileiros ou grupos de brasileiros que dedicaram suas vidas em prol da defesa e construção do país, demonstrando heroísmo e dedicação excepcionais.  

Natural da cidade do Crato (CE) nasceu em 1844 e foi ordenado padre em 1870. Desenvolveu um trabalho por meio de pregações, aconselhamentos, confissões e visitas domiciliares. Em seu relatório, Cid Gomes, ressaltou que a influência de Padre Cícero está profundamente enraizados na cultura nordestina. Seu trabalho resultou em centenas de publicações, incluindo estudos e biografias.

Em 1889 um acontecimento marcante aconteceu durante uma comunhão geral na Capela de Nossa Senhora das Dores, a beata Maria de Araújo teria presenciado a hóstia ofertada transformar-se em sangue, um fenômeno que se repetiu algumas vezes, tornando-se amplamente conhecido na região como o milagre da hóstia. 

A Igreja Católica autorizou o início do processo de beatificação de Padim Ciço, em 2022, ele já era considerado "santo popular" por muitos fiéis católicos.

Nos meses de março, ocorre a Romaria de Padre Cícero, que inclui festejos e comemorações na cidade, que é marcada pela presença de uma grande estátua do padre. 

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