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Onde vamos parar? Bolsonaristas questionam vacinas

Um deputado bolsonarista de SP já esta chamando a desobediência civil contra a obrigatoriedade da vacina

Foto: Profissão AtitudeRevolta da Vacina
Revolta da Vacina

 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confrontou o presidente Jair Bolsonaro em entrevista coletiva nesta sexta-feira (16) ao falar sobre a vacina que está sendo produzida em parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, a Coronavc. Ele disse que a vacina será obrigatória no Estado.

"Eu posso garantir que aqui os 45 milhões de brasileiros serão vacinados. Em São Paulo, a vacinação será obrigatória, exceto se o cidadão tiver uma orientação ou atestado médico de que não possa tomar a vacina. Adotaremos medidas legais se houver alguma contrariedade nesse sentido. Não é possível em uma pandemia vacinar alguns e não vacinar outros. Enquanto tivermos pessoas não vacinadas em larga escala, teremos a presença do vírus", afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro, em publicação em suas redes sociais, sem citar Doria, disse que o Ministério da Saúde irá realizar a vacinação “sem açodamento”.

“O MS irá oferecer a vacinação, de forma segura, sem açodamento, no momento oportuno, após comprovação científica e validada pela Anvisa, contudo, sem impor ou tornar a vacinação obrigatória”, disse o presidente, que tem defendido sempre que as pessoas não sejam obrigadas a se vacinar.

O deputado estadual bolsonarista Douglas Garcia se revoltou contra a decisão do governador de São Paulo,

O parlamentar anunciou que irá liderar um movimento contra a obrigatoriedade - algo parecido com a Revolta da Vacina no início do século passado. “Eu não vou ser obrigado a tomar vacina nenhuma”, afirmou em vídeo divulgado nas redes sociais. “Serei o primeiro no estado de São Paulo a levantar esse movimento de desobediência civil contra a obrigatoriedade da vacina do João Doria”, completou. 

No twitter as hastags #VacinaBrasil e #VacinaObrigatoriaNao dominam as discussões 

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