Pensar Piauí

O presidente do Brasil é um vexame internacional, é bom já ir se acostumando

O presidente do Brasil é um vexame internacional, é bom já ir se acostumando

Há um “meme” sobre Bolsonaro circulando na internet que pergunta: “como uma vida medíocre, uma cultura tosca, atitudes grosseiras, carreira militar desqualificada, contribuição parlamentar nula, inconsistência partidária, linguajar chulo, comentários impróprios à moral e a total incompetência na diplomacia política conseguiu tanto voto?” Bem, cientistas sociais, jornalistas, pesquisadores e muitas pessoas do povão já tem algumas respostas. Mas se no Brasil, mesmo sendo tão desqualificado, Bolsonaro foi tão bem votado, no exterior, a situação não é a mesma. Popularidade noutras paragens é coisa difícil para o presidente do Brasil. Para o rol de vexames a que tem submetido o Brasil, Bolsonaro acrescenta mais um: cancelou homenagem que receberia da Câmara de Comércio Brasil-EUA. E porque cancelou? Porque foi protagonista de uma campanha internacional para não ser recebido em Nova York. O evento aconteceria inicialmente no Museu de História Natural, mas por conta da pressão exercida pelo prefeito de Nova York, Bill De Blasio, a agenda foi cancelada. Na sequencia, foi a vez do tradicional restaurante Cipriani, em Wall Street, se recusar a receber a cerimônia de homenagem. O último local escolhido, um hotel da rede Mariott, vinha sofrendo pressões e manifestações contra a decisão de aceitar receber Jair Bolsonaro. A festa também penava para conseguir patrocinadores. A companhia aérea Delta, a consultoria Bain & Company e o jornal Financial Times, tinham decidido apoiar a festa, mas desistiram no início desta semana. O senador estadunidense Brad Hoylman celebrou a notícia de que Bolsonaro desistiu de ir a Nova York para homenagem no Marriot Marquis. Ele disse, em seu Twitter: "VITÓRIA: Denunciamos o presidente homofóbico do Brasil Jair Bolsonaro e vencemos. De acordo com as notícias brasileiras, ele se retirou do evento no Marriott Marquis e cancelou sua viagem aos EUA. O ódio não tem vez em Nova York. Tal qual Bolsonaro, Brad Hoylman é usuário de redes sociais. Usando tais mecanismos ele protestou contra a ida de Bolsonaro aos EUA e criou a hashtag “#CancelBolsonaro" que foi uma das mais acionadas nos EUA nesta semana. O presidente do Brasil é um vexame internacional, é bom já ir se acostumando.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS