Estamos em abril de 2021, que possivelmente será o mês com a maior taxa de mortalidade, em decorrência da Pandemia de Covid 19 da nossa história. O Genocídio institucional segue a passos largos infelizmente. Temos problemas no plano nacional de imunização, escassez de vacinas a nível global, o não interesse da presidência da República em agilizar trâmites para adquirir imunizantes e insumos hospitalares necessários ao enfrentamento da Pandemia.

Não bastasse isso, temos problemas sócio-economicos graves, em decorrência de uma soma desses fatores citados acima com a incapacidade junto a necropolitíca do governo Bolsonaro, onde os mais pobres tem entrado em situação de insegurança alimentar, e os chamados super-ricos tem aumentando seus patrimônios.

As pesquisas mostram que voltamos a habitar o mapa da fome. A pauperização, o desemprego recorde, a ausência de auxílios que consigam minimizar as consequências do nosso tempo, faz com que experimentemos um clima de terra arrasada. 

As tragédias não param por aqui. Os índices de violência doméstica, de feminicídio, de doenças mentais, as taxas de suicídio tem aumentado consideravelmente.  

Dentro desse contexto social, com todas essas problemáticas, a última coisa que se espera de uma liderança política é que essa, escolha esse momento para tratar de eleições, não de política, mas sim de um processo eleitoral. Eleições essas que só irão ocorrer em outubro de 2022. 

Aqui está o Delírio do Senador da República, já que estou escrevendo sobre delírios, permita-me o leitor misturar um pouco de ficção nesse texto, trazendo o debate sobre Star Wars, já que nem mesmo o Senador Palpatine (qualquer semelhança de Palpatine, um Senador traidor que defendia o lado sombrio da força, e que apoiava um líder obscurantista para juntos darem um golpe institucional na República, é apenas mera coincidência), mas retomando o raciocínio, nem mesmo Senador Palpatine teve a coragem de adiantar suas ambições pessoais maléficas em um momento de caos e incertezas, ele soube esperar a hora certa para mostrar que seu maior desejo era o poder.

 Desculpem a ficção, mas já que estou comentando a idéia de uma possível aceitação popular do nome do Senador Ciro Nogueira para Governador do Estado do Piauí, julguei que cabe um pouco de fantasia sim.

Não vou nesse texto apontar críticas, lembrar fatos, mostrar a capacidade camaleônica de Ciro Nogueira de se adaptar as ideias de quem estiver no poder (a semelhança com a postura do Senador Palpatine, mais uma vez é mera coincidência) não quero aqui debater politicamente a ideia de uma Candidatura de Nogueira, e nem o próprio Senador (o Nogueira no caso). O que pretendo apenas é afirmar que em um momento como o que nós estamos passando, com a distância temporal para as eleições de 2022, lançar uma pré-candidatura agora, é sim uma grande ficção, parece fantasia ou até mesmo: Delírio.

OBS: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do pensarpiaui.

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