Meio Ambiente

Partido Novo tenta barrar leilão de arroz, mas Justiça não permite

Governo Lula importará, através da Conab, 300 mil toneladas de arroz que serão vendidas a R$ 4,00 o quilo.


Foto: ReproduçãoArroz
Arroz

Na última quarta-feira (29), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comunicou que abriria nesta quinta-feira (6), um leilão público para compra de até 300 mil toneladas de arroz importado, safra 2023/2024, para abastecer o Rio Grande do Sul. O leilão, uma solicitação do governo Lula, havia sido suspenso a pedido do Novo.

Parlamentares do Novo, que faz oposição ao governo, acionaram a Justiça para vetar a compra emergencial e a Advocacia-Geral da União ingressou com recurso ora acatado por Fernando Quadros da Silva, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

“Restaram demonstrados os riscos de grave lesões aos bens juridicamente protegidos pela legislação de regência e que decorrem dos efeitos causados pela tutela liminar concedida em primeiro grau, em especial grave lesão à ordem público-administrativa”, escreveu o magistrado na decisão.

Assim, o leilão pôde ocorrer nesta quinta-feira (6). O Rio Grande do Sul é o estado responsável por 70% da produção nacional de arroz e havia colhido 80% de sua safra antes das inundações.

Os pacotes que serão importados terão logotipos da Conab e da União, além do escrito “Produto Adquirido pelo Governo Federal” e será vendido à preço tabelado: o pacote com 5kg custará R$ 20,00.

A ação do partido Novo, remonta as velhas práticas para favorecer o agronegócio. O Brasi, que voltou ao Mapa da Fome efetivamente em 2022, vê o parlamentar Marcel Van Hatten, um exímio defensor do bolsonarismo, ir de encontro as necessidades do povo. Veja a fala do jornalista Reinaldo Azevedo sobre o tema: 

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