Política

No ostracismo, Moro pede direito de resposta à Globo por ter sido citado por Lula

Ele aproveita os holofotes proporcionados pela campanha eleitoral para aparecer

  • sábado, 27 de agosto de 2022

Foto: DivulgaçãoSergio Moro
Sérgio Moro

Caminhando a passos largos para o merecido ostracismo, Sérgio Moro aproveita os holofotes proporcionados pela campanha eleitoral para aparecer. A tentativa da vez foi pedir um direito de resposta à TV Globo por ter sido citado tanto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Jornal Nacional da quinta-feira (29) quanto por Jair Bolsonaro, na entrevista que abriu a série no jornalístico da “Vênus Platinada”.

O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL) afirma ter sido atacado pelo candidato líder das pesquisas para a Presidência da República. Moro foi citado pelo âncora William Bonner logo na primeira pergunta ao petista, quando citou que o Supremo Tribunal Federal (STF) o considerou parcial nos julgamentos.

Lula de fato citou o ex-juiz, mas criticou diretamente a Operação Lava Jato, a qual afirmou ter se enveredado “por um caminho político delicado”. Moro também foi citado na segunda-feira (22/8), durante a sabatina com Bolsonaro, e de forma mais dura.

Perdendo para Álvaro Dias nas pesquisas para o Senado, Moro foi criticado por Bolsonaro ao comentar uma acusação que sofreu de aparelhamento da Polícia Federal:

“Quem me acusou foi o ex-ministro Sérgio Moro. Falou que a prova da interferência estava em uma sessão reservada a nós. Eu não queria, a sessão foi gravada, não tinha obrigação de entregar ali a fita, entreguei a fita. Foi revelada, até com muitos palavrões, não acharam nada”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro também afirmou que a Polícia Federal (PF), com a saída do ex-ministro da Justiça, “melhorou, e muito, na apreensão de drogas, na apreensão de numerários, em operações. Melhorou, e muito, em armamento”.

Moro, no entanto, tem evitado reagir ao ex-chefe. Nas redes sociais, chegou a dizer que ele e Bolsonaro possuem o mesmo adversário: Lula. O que pode ser interpretado como uma sinalização de apoio ao atual presidente num segundo turno das eleições.

Com informações do DCM 

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