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MG: Mãe acusa hospital de negligência após bebê cair de cabeça depois do parto e leva 11 pontos

A mãe afirmou que a queda da bebê causou um traumatismo craniano

Foto: DivulgaçãoBebê levou 11 pontos ao bater a cabeça
Bebê levou 11 pontos ao bater a cabeça

Isto é - Josiane Marques Pereira deu entrada na Maternidade Sofia Feldman, em Belo Horizonte (MG), no dia 6 de maio. Enquanto esperava para ser atendida, ela deu à luz a sua filha, Olívia, que caiu de cabeça no chão e precisou levar 11 pontos. Agora, depois que passou o susto, a mãe acusa o hospital de negligência. 

A mãe afirmou que a queda da bebê causou um traumatismo craniano. Por conta disso, ela precisou ser transferida para o Hospital João XXIII, onde passou por cirurgia. No último fim de semana, ela recebeu alta por estar bem e estável.

À Polícia Civil, Josiane relatou que esperou 40 minutos para ser atendida por uma equipe médica. Segundo ela, uma enfermeira teria pedido para aguardar e depois informado que Josiane teria de andar até o quarto.

“Eu via gente entrando e saindo e ninguém me chamava. As contrações foram aumentando e fui perdendo a paciência. Perguntei o porquê da demora e falaram que eu seria a próxima. Entre o estouro da bolsa e ela nascer, foi um minuto. E aí, bateu no chão. É uma cena que nunca vou esquecer”, disse em entrevista à TV Alterosa.

O que diz a maternidade

A Maternidade Sofia Feldman confirmou o caso por meio de nota. Também relatou que Josiane foi acolhida imediatamente e classificada como paciente verde (que pode esperar até 12 horas para ser atendido).

“Nesse período, houve uma evolução fora do habitual (50 minutos), culminando com o nascimento da criança de uma forma extremamente rápida, não havendo tempo de preparação da equipe de atendimento para o importunado desfecho.”

O comunicado ainda ressaltou que a bebê foi socorrida e encaminhada para receber o atendimento adequado.

O que diz a polícia

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que uma ocorrência foi registrada pelo pai da bebê no dia 8 de maio. O caso é investigado pela Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente.

O portal também tentou contato com os pais da criança, mas não obteve retorno até o momento.

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