Maia, Alcolumbre e Bolsonaro unidos pela destruição do Brasil
Após debandada na economia, Bolsonaro reafirma compromisso com teto de gastos junto com os presidentes do Congresso
Jair Bolsonaro fez um pronunciamento no início da noite desta quarta-feira (12) ao lado dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, David Alcolumbre.
Um dia após a "debandada" na pasta de Paulo Guedes, com dois pedidos de demissão, de Salim Mattar (desestatização) e Paulo Uebel (desburocratização), Bolsonaro reafirmou o compromisso do governo com a Emenda Constitucional 95, que estabelece um teto para os gastos públicos.
"Nós respeitamos o teto dos gastos, queremos a responsabilidade fiscal e o Brasil tem como ser um daqueles países que melhor reagirá na saída da crise", afirmou Bolsonaro no pronunciamento. "Nós nos empenharemos para buscar soluções, destravar a economia", acrescentou.
Os pronunciamentos foram motivados pelas declarações desta terça-feira (11) do ministro Paulo Guedes, da Economia. Guedes criticou auxiliares do presidente que, segundo ele, aconselham o presidente a "furar" o teto de gastos como forma de se fortalecer na disputa pela reeleição. De acordo com o ministro, se fizer isso, Bolsonaro se aproximará de uma "zona de impeachment".
O deputado Rodrigo Maia também de posicionou a favor da medida que restringe investimento públicos. "Todos nós reafirmamos com o teto de gastos, e com a boa qualidade do gastos públicos. A regulamentação do seus gatilhos propostos vai nos dar as condições de melhor administrar o nosso orçamento", afirmou.
Maia também defendeu o envio, pelo governo, da reforma administrativa, que segundo ele, vai melhorar o uso do gasto público.
Último a se manifestar, o senador Davi Alcolumbre disse que é preciso "nivelar as informações" da agenda de responsabilidade fiscal. "Precisamos formar este convencimento da sociedade brasileira da reforma administrativa e do pacto federativo", afirmou.
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